terça-feira, 9 de abril de 2013

Poloneses no RS: habilitação de casamento como fonte da pesquisa genealógica - Veranópolis (I)


Poloneses no RS: a habilitação de casamento como fonte da pesquisa genealógica – Veranópolis (I)
autoria de Diego de Leão Pufal
[dúvidas, acréscimos e correções, escreva para diegopufal@gmail.com]


[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: PUFAL, Diego de LeãoPoloneses no RS: a habilitação de casamento como fonte da pesquisa genealógica – Veranópolis (I), in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/] 
Em maio de 2008, quando da edição da III Revista do CEKAW (http://www.poloniapoa.org/revista.php), publiquei parte das habilitações de casamento autuadas no antigo município de Alfredo Chaves, hoje Veranópolis, dizente aos poloneses, alemães e russos, cujos processos encontram-se sob a guarda do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS).
Esses processos trazem importantes informações à pesquisa genealógica, especialmente pela necessidade de os pretendes apresentarem algum documento original de seu nascimento ou testemunhas que pudessem suprir-lhe a falta.
Assim, reproduzo o artigo “Fontes para a genealogia: o processo de habilitação de casamento (II) – Veranópolis (Alfredo Chaves)”, objetivando fomentar a genealogia e trazer informações aos que pesquisam as origens dos seus.

“Dando seguimento ao artigo publicado na Revista do CEKAW – Ano II – n.° 02, no qual abordada a importância dos processos de habilitação de casamento à pesquisa genealógica, neste número achou-se pertinente transcrever excertos de alguns feitos realizados na então colônia de Alfredo Chaves, hoje município de Veranópolis, na serra gaúcha, a partir de 1890.
Segundo Edmundo Gardolinski (in Imigração e Colonização Polonesa, artigo publicado na Enciclopédia Rio-Grandense, Canoas: Editora Regional Ltda, 1958, vol. 5°, pp. 51/52) “A colônia de Alfredo Chaves, diferenciou-se de muitas outras localidades pelo seu peculiar dinamismo. Fundada em 1885 e colonizada, principalmente, por elemento italiano, foi reforçada – (1890-1894) com 800 imigrantes poloneses recém chegados da Europa. Já no ano de 1896, segundo testemunho do dr. Stanislaw Klobukowski, contam-se 3000 imigrantes (...)”. Alberto V. Stawinski (in Primórdios da Imigração Polonesa no Rio Grande do Sul (1875-1975), Caxias do Sul, UCS, 1976, pp. 55/56) complementa: “A afluência de imigrantes poloneses para a Colônia Alfredo Chaves teve início em fins de 1890, quando os imigrantes italianos já estavam instalados em seus lotes coloniais. Os imigrantes poloneses foram encaminhados para as sobras de terras situadas nas ribanceiras do rio das Antas, do Prata e dos arroios Jaboticaba e Retiro. Começaram a chegar, precisamente, no primeiro ano após a proclamação da República Brasileira, quando diminuíra, sensivelmente, a ajuda aos imigrantes por parte do Governo Republicano (...) A maior concentração de imigrantes poloneses verificou-se na 9ª e 8ª Secção. O levantamento demográfico de 1901 acusa a presença de 1.238 poloneses, radicados no vale do rio das Antas”.
Em razão do grande contingente de imigrantes poloneses estabelecidos na mencionada colônia, cujos integrantes acabaram por migrar para outras localidades, notadamente para a capital gaúcha, bem como em virtude do número de italianos ali radicados, é que há algum tempo mereceu destaque o estudo dessas famílias. Pode-se afirmar nesse sentido a iniciativa do Frei Paulo Wonsowski (Nos peraus do Rio das Antas), seguida pelo Frei Rovílio Costa, Stella Borges, Mário Gardelin e Paulo Bortolazzo, ao publicarem a obra: Povoadores das Colônias Alfredo Chaves, Guaporé e Encantado (I) (Porto Alegre: EST, 1997), sem prejuízo das transcrições procedidas dos livros de entrada de imigrantes feitas pelo Arquivo Histórico do Estado do Rio Grande do Sul, v.g., Alfredo Chaves e seus Imigrantes, Registro de Imigrantes entrados na Colônia Alfredo Chaves de 1888 a 1892 (II) (Porto Alegre: EST, 1995), dentre outras.
Na segunda obra foram analisados diversos documentos de Alfredo Chaves, inclusive algumas das habilitações de casamento, mas sem maiores detalhes, dado o considerável volume de dados e minúcias de cada um. Por isso, na esperança de proporcionar maiores informações, iniciou-se levantamento desses feitos, não só para “concentrar” somente os colonos poloneses (russos, prussianos, austríacos e alemães), mas também objetivando desvendar os sobrenomes e prenomes muitas vezes alterados, sem prejuízo das notícias inéditas de algumas das famílias pioneiras.
Desse modo, passa-se a análise de referidos feitos – dizentes ao período de 1890 a 1898 de Veranópolis (leia-se aqui: enquanto distrito de Lagoa Vermelha, pois há processos posteriores, após o desmembramento deste município em 1898) – existentes no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, iniciando-se pelas caixas de n.° 25 a 28, relativamente às letras “A” a “G” (*):

Foram utilizadas as seguintes abreviaturas: “aut.” Para autuação; “n.” para nascido(a) ou natural; “fal.” para falecido(a); “AC” para Alfredo Chaves; as observações entre colchetes [ ] seguido do “I” referem-se ao livro Povoadores das Colônias Alfredo Chaves, Guaporé e Encantado, com a respectiva página, enquanto que as demais também entre [ ] dizem com outras habilitações de casamento realizadas em AC, abordadas na presente  revista ou nas seguintes edições; “bat” para batizado(a); “res.” para residente; “reg.” para registro.

- BASTOSKI, Wawrziniec e KORKIEWICZ, Wanda – aut. 17-07-1893. Ele solteiro, agricultor, n. Polônia, filho de Josef Bastoski e Magdalena, res. na 9ª seção da margem direita do Rio das Antas – AC. Ela solteira, n. Polônia, filha de Jacob Korbiewicz e Aladia, res. na mesma seção, letra K. Constam as certidões de batismo dela em alemão e a de nascimento dele em russo. Wanda Korkiewicz, n. 24-04-1873, bat. 29-06, filha de Jacob K., de Thorn, padrinhos: Laurentinus Korkiewicz e Florentine Matuszewska – o doc. é de 28-09-1890 de Thorn. O casamento deu-se em 30-08-1893. (cx. 25) [Jacob Korkesvic, Jacob, 50 e Allodia, 38; Vanda, 17; Josef, 14, Mariana, 11; Helene, 9; Anna, 5; Felix, 2, chegaram AC 1890 (I-p. 8290)]
- BEDIN, Stefano e KOPITZKE, Carolina Bertha – aut. 20-11-1896. Ele n. 27-04-1874, prov. Vicenza, Itália, solteiro, agricultor, filho de Ferdinando Bedin e Maria Murcelin, res. na linha Júlio de Oliveira em AC. Ela n. 16-09-1876, Pomerânia, solteira, filha de Heinrich Kopitzke e Friderike Enjstaedt, res. na mesma linha. Casaram em 04-12-1896, AC. (cx. 25) [Stèfano Bedin, de Venezia, fal. sacramentado com 75 anos, a 24-5-1949 na L. Frei Caneca, esposo de Carolina Copiski, sep. na Pompéia de Cotiporã (I-p. 610); Heinrich Copictzke, 42, da Alemanha (Prússia) e Fredricke, 44; Carolina, 13; Albert, 5; Carl, 3, evangélicos, chegaram em AC a 26-4-1890 (I-p. 706)]
- BENTANCOR, João (na habilitação: João Ventencourt)
- BERTONI, Luigi e TRAPP, Carolina Augusta – aut. 24-10-1893. Ele n. prov. de Mantoana (sic), Itália, solteiro, agricultor, filho de Luigi Bertoni e Júlia Marini, aqui residentes. Ela solteira, n. Alemanha, filha de Carl Trapp e Juliana, aqui res. Consta a certidão de batismo de Carolina em alemão: Carolina Auguste Trapp, filha do inquilino em Grünwald Carl Trapp e Julianna Dickmann, n. 15-03-1876, bat. 26-03 – doc. passado pela igreja de Waldau, 26-05-1888. Há ainda a certidão de nascimento dele: Luigi Bertoni, n. 23-08-1872 na comune de Bozzolo, filho de Luigi e Giulia Marini. Casaram em 11-12-1893, AC. (cx. 25) [vide SOCCOL, Pietro Giovanni e TRAPP, Augusta e BUTH, Hermann e TRAPP, Carolina, abaixo]; [Carl Trapp, 49, da Alemanha; Johanna, 46; August, 25; Auguste, 20; Carl, 18; Bertha, 16; Lina, 14; Emil, 9; Ida, 3, evangélicos, chegaram em AC a 26-4-1890 (I-p.1025)]
- BIESEK, Josef e DYSASZ, Martha – aut. 10-12-1896. Ambos solteiros, n. Alemanha. Ele n. 07-02-1873, Prússia Ocidental, agricultor, filho de Piotr Biesek e Paulina Golynski, aqui res. Ela n. 04-12-1871, Prússia Ocidental, filha da Jan Dysazy e Katharina Danowski, esta aqui res. e aquele fal. na Alemanha. Casaram 15-01-1897, AC. (cx. 25)
Certidão de batismo de Ernestine Böse, em russo, constante
no processo de habilitação de casamento.
- BINAU, Gottlieb e BÖSE, Ernestine – aut. 05/1891. Ele solteiro, agricultor, aqui res. (lote n.°1 da 4ª seção 2ª seção oeste), filho de Johann Binau e Auguste, já falecidos na Rússia. Ela solteira, aqui res., filha de Friedrich Böse e Mariana, residentes nesta na 4ª seção, 2ª série oeste, lote n.° 20. Constam as certidões de nascimento de ambos em russo, além de um passaporte. Casaram 08-06-1891, AC. (cx. 25) [(I-p.629)]

- BITHE, Friedrich e SIPP, Elisabetha – aut. 29-12-1897. Ambos solteiros, maiores de 20 anos. Ele n. Alemanha, agricultor, filho de Friedrich Bithe e Carolina Weisenberg, ambos fal. na Alemanha. Ela solteira, n. município de Montenegro, res. AC, filha de Georg Sipp e Sophia Billo, esta res. no município de Montenegro e aquele lá falecido. Casaram em 15-01-1898, AC. (cx. 26)
- BOHRDT, Otto e HASE, Augusta – aut. 05-10-1893. Ele n. Alemanha, agricultor, filho de Ludwig Bohrdt e Wilhelmina Henke, aqui res. Ela solteira, n. Alemanha, filha de Carl Hase e Ermínia Ratlaff (sic), esta aqui res. e aquele fal. na Alemanha. Há a certidão de batismo de ambos em alemão. Na dele consta: Otto Friedrich Johann Bohrdt, n. Ramenthein em 23-11-1872 e bat. 01-12, filho legítimo do inquilino Ludwig Bohrdt e Wilhelmine Henke – o doc. é de Pr. Letzia, 25-10-1884. Na dela: Auguste Pauline Louise Hase, n. Quatzow no dia 13-06-1873, bat. 14, filha de Karl Hase, inquilino, e Hermina Ratzlaff – o doc. data de 02-10- 1885 de Quatzow. Casamento: 20-10-1893. (cx. 26) [vide abaixo BRANDT, Franz e BOHRDT, Emília]
- BRANDT, Franz e BOHRDT, Emília – aut. 27-10-1893. Ambos solteiros, n. Pomerânia. Ele agricultor, filho de Carl Brandt e Wilhelmine Gehrt, esta fal. na Alemanha e este aqui residente. Ela filha de Ludwig Bohrdt e Wilhelmina Henke, residentes aqui. Consta a certidão de batismo dela em alemão: Emilie Friderika Wilhelmina Bohrdt, n. Ramenthein a 16-08-1868 e bat. 30, filha do peão Ludwig Bohrdt e Guilhermina Henke – o doc. é de 18-02-1890 de Zestin. Há ainda a certidão dele também em alemão: Franz Karl August Brandt, n. Lussebuhr no dia 16-08-1866, bat. 26-08, filho do peão Karl Brand e Wilhelmine Gehrt – o doc. data de 09-08-1880 de Zwilipp. Casaram em 11-11-1893, AC. (cx. 26) [vide acima BOHRDT, Otto e HASE, Augusta]; [Carl Brandt, 49, da Alemanha (Prússia) e WIlhelmine, 46; Franz, 23; Marie, 16; Georg, 10; Emil, 6; Bertha, 5; Wilhelm, 2, evangélicos, chegaram em AC a 27- 4-1890 (I-p. 654)]
- BUBLITZ, Franz e FENTZKE, Augusta – aut. 04-11-1895. Ele agricultor, solteiro, n. Alemanha, filho de Karl Bublitz e Friederike Pratz, aqui res. Ela solteira, n. Alemanha, filha de Karl Fentzke e Ernestine Rutz, aqui res. Ela menor de 21 anos. Consta a certidão de batismo dele em alemão: Franz Wilhelm Johannes Bublitz, n. 06-12-1873, bat. 26 em Greifenberg, Pomerânia, filho do jornaleiro Karl Friedrich Ferdinand Bublitz e Wilhelmine Erna Ernestine Braetz (igreja luterana). Há ainda a certidão de batismo dela em alemão: Augusta Pauline Friederika Ventzke (assim grafado), n. em 11-01-1878, bat. 03-03, Rummelsburg, filha de Karl Ventzke e Ernestina Catharina Marutz – o doc. data de 14-02-1890. Casaram em 19-11- 1895, AC. (cx. 26) [Carl Bublitz, 46, da Alemanha (Prússia)e Frederica, 43; Carolina, 70, viúva; Franz, 17; Herman,
13; Wilhelm, 13; Luise, 10; Auguste, 8; Anna, 6; Carl, 4; Bertha, 4; Maria, 1; Helena, 4 meses, evangélicos, chegaram em AC a 27-4-1870 (I-p. 659)] [vide FENZKE, Heinrich Hermann e LASSIG, Augusta Ernestina]
- BUFALT, Jacob e DOPPLER, Emília (cx. 25) (vide Pufal, Jacob)
- BUTH, Hermann e TRAPP, Carolina – aut. 09-09-1895. Ambos da Alemanha. Ele solteiro, n. Pomerânia, agricultor, filho de Wilhelm Buth e Johanna Bublitz, esta res. na linha Júlio de Oliveira nesta colônia e aquele fal. Alemanha. Ela viúva de Luiz Bertoni Filho (fal. 05-07-1894, filho de Luiz Bertoni e Júlia Marini, 22 anos – a certidão é da igreja católica de Montenegro), n. Pomerânia, filha de Carl Trapp e Juliana Dickmann, res. na 2ª seção direita oeste de AC. Consta além da certidão de óbito do primeiro marido de Carolina, a de batismo de Hermann em alemão, na qual referida: Hermann Ferdinand Emil Buth, n. Neuhof em 21-12-1871 e bat. 01-01-1872, filho do jornaleiro Wilhelm Buth e Johanna Bublitz – o doc. é da paróquia de Tribus, Treptow, Pomerânia e data de 25-01-1890. Casamento em 24-09-1895, AC. (cx. 25) [vide SOCCOL, Pietro Giovanni e TRAPP, Augusta; BERTONI, Luigi e TRAPP, Carolina Augusta; BUTH, Wilhelm e Ulrich, Alvine]; [Carl Trapp, 49, da Alemanha; Johanna, 46; August, 25; Auguste, 20; Carl, 18; Bertha, 16; Lina, 14; Emil, 9; Ida, 3, evangélicos, chegaram em AC a 26-4-1890 (I-p.1025); Johanna Buth, 30, da Prússia e Bertha, 30; Wilhelm, 20; Wilhelmine, 18; Ferdinand, 6; Mathilde, 5, chegaram em AC a 27-4-1890 (I-p. 666)]
- BUTH, Wilhelm e ULRICH, Alvine – aut. 15-05-1893. Ambos solteiros, n. Pommern (Pomerânia), res. em AC. Ele filho de Wilhelm Buth e Johanna, esta aqui res. e aquele falecido em Pommern. Ela filha de August Ulrich e Wilhelmine, res. nesta. Consta a certidão de batismo dele em alemão: Wilhelm Ferdinand Karl Buth, n. Neuhof aos 15-09-1865, bat. 01-10, filho do jornaleiro Wilhelm Buth e Johanna Bublitz – o doc. data de 15-01-1890 e tem o carimbo da Igreja de Siegel zu Tribus. Há ainda o batizado dela em alemão: Alwine Wilhelmine Auguste Ulrich, n. Zirckewitz aos 15-10-1874, bat. 25, filha de August Ulrich e Wilhelmine Marron – o doc. data de 17-09-1888 da igreja de Siegel Zu Zirckewitz. Casaram em 30-05-1893 – AC. (cx. 26) [vide acima BUTH, Hermann e TRAPP, Carolina; SCHUMPF, Hermann e ULRICH, Natalie]; [Johanna Buth, 30, da Prússia e Bertha, 30; Wilhelm, 20; Wilhelmine, 18;Ferdinand, 6; Mathilde, 5, chegaram em AC a 27-4-1890 (I-p. 666); August Ulrick, 45 e Wilhelmine, 40; Elvine, 17; Wilhelm, 12; Carl, 10; Herman, 7, chegaram AC 1891 (Ip. 1037)]
- CAMPIONI, Giorgio e WACEILESKA (Wasieleska), Catharina – aut. 21-01-1895. Ele solteiro, negociante, residente em AC, n. Prov. de Rovigo, bat. 24-04-1857, na paróquia de Bergantino, Adria, Rovigo, Itália, filho de Vincenzo Campioni e Rosa Antoniolli, ambos falecidos em Rovigo. Ela viúva de Jan Sovdiski (Jan faleceu no lugar denominado Capoeiras, aos 36 anos, filho de Antônio Sovdiski e Catharina, n. Polônia – n/c a data), n. Polônia, filha de Jan Wasieleski e Magdalena Grochalska, res. na Polônia em Piotrków. Consta a certidão de batismo de Giorgio. Casaram a 11-02-1895. (cx. 26) [Giorgio Campioni, f. de Vincenzo e Rosa Antonioli, 38 a, it., c. a 25-2-1895, na igreja católica de Nova Prata, com Catharina Waseleska, f. de João e Magdalena Bruchalska, 34 a, polonesa, viúva de João Swiderski (fal. 12-9-1894), poloneses (I-671)
- CIGERZA, Hugo e KESTIES, Rosa – aut. 21-09-1897. Ele solteiro, tropeiro, n. 02-04-1877, prov. de Turin, filho de Carlos Cigerza e Emma de Michelis, res. em AC. Ela solteira, 18 anos, n. 26-12-1879, Alemanha, filha de Alberto Kesties e Maria Manjen, esta aqui res. e aq. fal. na Alemanha. Casaram 30-10-1897, AC. (cx. 27) [Ugo Cigerza, filho de Carlo e Emma de Michelis, 20 anos, c. a 30-10-1897, na paróquia de AC, com Rosa Chiester, filha de Uberto e Maria Moisa, 18 anos (I-700)]
- CZORNOBAJ, André e BERCHULA, Ahafia – aut. 01-05-1895. Ambos solteiros, n. Galícia, Áustria. Ele agricultor, filho de Szimon Czornobaj e Anna Stachan, esta aqui res. e aquele lá falecido. Ela filha de Jan Berchula e Katharyna Cisz, aqui res. Há apenas a tradução do passaporte de Theodor Berchulo, não se encontrando o original; em dita tradução consta: Theodor Berchulo, agricultor, morador de Nuszcze, distrito de Zloczow, Galícia, Áustria, que vai viajar com a família seguinte: Anna Berchula, esposa, n. 1849; Tekla, filha, n. 1872, solteira; Oleksa, filho, n. 1875, solteiro; Michal Czornobay, filho, n. 1872, solteiro; André, filho, n. 1875, solteiro; João, filho, n. 1877, solteiro, e Simon, filho, n. 1880. Zlocow, 13-05-1891.Casaram em AC 17-06-1895. (cx. 26) [vide abaixo CZORNOBAJ, Michal e SOVIDERSKA, Katarina]
- CZORNOBAJ, Michal e SOVIDERSKA, Katarina – aut. 05-09-1893. Na capa do processo o seu sobrenome está como Soviderska, já nos autos como Swiderske ou Schwisterfske. Ele agricultor, solteiro, filho de Simon Zernobal (Czornobaj) e Ana, esta aqui res. e aquele falecido na Áustria. Ela solteira, menor de 21 anos, n. Áustria, filha de Haresem S. e Katerina, res. nesta Colônia. Consta o passaporte do pai da noiva original, assim traduzido: passaporte de Harasym Sviderski, n. prov. da Galícia na Áustria, sua esposa Katharyna Smiderska, n. 1846; Eufrozyna, filha, n. 1872; Wladimir, filho, n. 1874; Katharyna, filha, n. 1877; Wasyl, filho, n. 1881; Teodozy, filho, n. 1884 e Onofry, filho, n. 1887. Casaram em AC em 21-09-1892. (cx. 26) [vide acima CZORNOBAJ, André e BERCHULA, Ahafia]; [Harascin Svideroski, 48, da Áustria  e Catarina, 45; Frusina, 19; Klodimir, 17; Catarina, 14; Kasil,10; Teodor, 7, Onufry, 4, chegaram em AC 22-7-1891 (I-p. 1011)]
- DAL PAI, Alessandro e KLEIN, Augusta – aut. 05/1891. Ele solteiro, carpinteiro, res. em AC, lote 4ª da 7ª seção, filho de Ângelo Dal Pai (fal. Itália) e Anna Carraro, res. Treviso, Itália. Ela solteira, menor de 17 anos, res. em AC no lote 17 da linha 2 de Julho, filha de Frederico Klein e Otilia Däher, casados e res. no mesmo local da filha. Consta o passaporte dele em italiano, no qual referido que chegou na hospedaria de imigrantes da ilha das Flores (carimbo), 28 anos, 1,66 cm, olhos castanhos, passado em Treviso a 15-05-1885. Consta ainda um “censo” da família Klein em alemão: Friedrich Klein, ferreiro, n. 02-04-1844, Grünhoff, Könisberg, a esposa Ottilia Däher, n. 16-02-1850, Treptow; os filhos: Augusta, n. 03-03-1874, Hayenow; Hermann, n. 03-04-1877, Treptow; Otilia, n. 23-02-1881, Hayenow; Louisa, n. 27-05-1885, idem; e Otto, n. 15-07-1888, idem. Casaram em 08-06-1891, AC. (cx. 27) [Alessandro Dal Pai, filho de Ângelo Dal Pai e Anna Cararo, italianos, n. a 30-8-1862, c. a 8-6-1891 na paróquia de AC, com Augusta Chain, n. 3-3-1874, Prússia, filha de Frederico e Otilia Den (I-p. 723); Friederick Klein, 45, da Alemanha (Prússia) e Ottilie, 39; Friederick, 17; August, 16; Marie, 14; Ottilie, 9; Bertha, 4; Otto, 1, evangélicos, chegaram em AC a 28-4-1890 (I-p. 828)]
- DEFANTÉ, Constantino e MUTZALL, Henriette – aut. 02/1892. Ele solteiro, agricultor, aqui res., filho de Frederico Defante e Felicita Toneuta, casados, res. aqui no lote 12, da 3ª seção 2ª série oeste. Ela solteira, agricultora, filha de Johann Mutschal e Frederika, aqui res. no lote 62 da 5ª seção 2ª série oeste. Constam o passaporte de Johann Mutzall (em alemão e em russo), passado em Kiew, ao colono Johann Hermann Mutzall, à esposa Friedericke Vinske, e aos filhos: Henriette, Marie  Magdalena, Alvin Eduard (n. 22-03-1869), Mathilde Bertha e Bertha Auguste – doc. é de abril de 1887, e a certidão de batismo de Constantino (expedida pela igreja de São Nicolau de Rodeano, n. 26-08-1873; consta na referida certidão que os pais Federico, filho do fal. Giovani Batta Di Fant e de Maria Valant, nasceu em Madrisio di  Fagagner em 28-01-1848 e casou-se a 07-02-1872 com Felicita Toniutti, n. 23-09-1854, filha do fal. Domenico T. e Sabbata Pino; além
disso, Federico De Fant e esposa foram pais de: Virgilio, n. 02-06-1876 em Rodeando). Casaram em 08-03-1892. (cx. 27) [vide abaixo VIEBRANZ, Carl e MUTSCHAL, Mathilde; baixo WAGNER, Alberto e MUTZAL, Maria] [Johan Mützel, 52 e Friederike, 42; Alvinw, 22; Henriett, 15; Maria, 10, chegaram em AC 1890 (I-p. 894)]
- DICKMANN, August e KIRCHOFF, Hulda – aut. 27-10-1893. Ambos solteiros, n. Pomerânia. Ele agricultor, filho natural de Julianna Dickmann, res. AC. Ela filha de Heinrich Kirchoff e Johanna Wollaeger, esta res. nesta e aquele na Alemanha. Constam as certidões de nascimento de August e Hulda ambas em alemão. Na dele: Carl Albert August Diekmann, n. 25-10-1864, Juliushof bai Saalen e bat. 28-10, Waldow ou Waldor, filho de Julianne Diekmann (o doc. data de 12-02-1890 de Waldow); na dela: Hulda Frederike Wilhelmine Kirchoff, n. 22-01-1874 em Muereu (?), onde bat. 01-02, filha de Johann Heinrich Kirchoff e Johanna Frederika Auguste Wollaeger (o reg. é da igreja de Rogzow, datado de 18-02-1890). Casaram em 11-11-1893, AC. (cx.27) [Augusto Dichmann, viúvo de Ulda Kirchoff, 39 anos, II Sec., I S. oeste, 117, c. a 31-10-1903 com Berta Kirchoff, da Pomerânia, 42 a, res. na L. Rebouças, filha de Henrique e Joana (falecidos na Alemanha) (I-p. 748); Johana Kirchoff, 40, casada, da Alemanha (Prússia); Albert, 24; August, 20; Hulda, 17; Anna, 10; Friedrich, 28; Berta, 20, evangélicos, chegaram em AC a 26-4-1890 (I-p. 828)]
- DONAT, Carl e MINCHOW, Otilie – aut. 07/1891. Carl solteiro, agricultor, res. nesta colônia, lote 22 da 5ª seção, filho de Josef Donat e Helena, já falecidos em Gubernia Kalisk, Rússia. Ela solteira, agricultora, filha de Julius Minchow, res. nesta colônia (lote 24 da 9ª seção) e Wilhelmine, falecida em Gubernia, Warszaw, Rússia. Constam as certidões de nascimento dele em russo e em polonês, bem como o passaporte em russo e a de nascimento dela em russo e a confirmação em alemão (esta datada de maio de 1878 da igreja luterana de Chode e o sobrenome consta com Münchoff; enquanto que na de nascimento: Münchow). Casaram em 03-08-1891, AC. (cx. 27)
- DÖNNER, Heinrich e ZAKRZEWSKA, Paulina – aut.12/1891. Heinrich Dönner, solteiro, agricultor, res. em AC (lote 5° da 4ª seção), filho de Johann Dönner e Eva Elisabeth, ambos falecidos na Alemanha. Paulina Zakrzewska, viúva, residente em AC (lote 28 da 6ª seção), filha de Johann Zakrzewska e Katharina, esta falecida e aquele res. na Rússia. Constam as certidões de nascimento dele em russo, a de seu batismo em alemão e a de batismo de Paulina em alemão, polonês e russo. Na certidão de nascimento de Heinrich há um carimbo do consulado da Alemanha na Argentina; referido ainda que Heinrich era filho de Johann Dönner e Eva Elisabetha Lachmann n. 12-01-1859. Casaram em 05-01-1892, AC. (cx. 27) [vide abaixo DOPPLER, Heinrich e ZAKRZEWSKA, Mathilde]
- DOPPLER, Heinrich e ZAKRZEWSKA, Mathilde (na habilitação: Mathilde Sakseska) – aut. 03-10-1892. Ele solteiro, agricultor, res. AC, filho de Henrique Doppler e Francisca, esta aqui res. e aquele falecido na Rússia. Ela solteira, aqui res., filha de Johann (Sakeseska) e Catharina, esta falecida na Rússia e aquele lá residente. Constam as certidões de nascimento dele em russo e a dela de batismo em russo e em alemão. Casaram em 22-10-1892, AC. (cx. 28) [vide acima DÖNNER, Heinrich e Zakrzewska, Paulina; abaixo PUFAL, Jacob e DOPPLER, Emilie]
- DÖRING, Theodoro e SONNTAG, Bertha – aut. 27-06- 1893. Ambos solteiros, n. Alemanha. Ele filho de Johann Döring e Caroline, ambos falecidos, esta nesta colônia e aquela em Pommern (Pomerânia). Ela n. 28-01-1873, Ullinger, Pomerânia, filha de Carl Sonntag e Auguste, esta res. e aquele falecido nesta colônia. Consta o passaporte de Theodoro em alemão: Theodor Friedrich Leopold Döring, n. 17-11-1861, Neuhoff, Lauenburg, Stolp. Casaram em 02-08-1893, AC. (cx. 27) [Carl Sontag, 66; Auguste, 59; Theodor, 25; Frederick, 23; Berta, 19; Hermann, 16; Adeline, 11, chegaram em AC 1890 (I-p. 1003)] [vide  SONTAG, Hermann e VOSS, Lina Augusta; SONTAG, Eduard e VOSS, Ida]
O passaporte da família Drapski cujo
original consta da habilitação de
casamento de Jan Drapski.
Documento em russo.
- DRAPSKI, Jan e KOZAK, Eva – aut. 30-09-1895. Ele viúvo de Anna (fal. 15-04-1891, AC, 22 anos, n. Polônia, moradora na 4ª seção, 2ª série oeste (ala norte), lote 71, filha natural de Antonina Socoloska), n. Polônia, agricultor, aqui res., filho de Jusef Drapski e Helena Banach, já falecidos na Polônia. Ela solteira, n. Áustria, filha de Maksym Kozak e Zofia Bounka, esta aqui res. e aquele lá fal. Consta o passaporte em alemão de Maksym Kozak, expedido pelo governo da Áustria, no qual referido: Maksyn Kozak, n. Galizieu (Galícia), Áustria, n. 1829; a esposa Sofka, n. 1849 em Naszcre (?) e os filhos: Eudokia, n. 1872; Nikolay, n. 1876; Michal, n. 1879; Pawlo, n. 1882; Jasko, n. 1888; Anastazyn, n. 1885 – há ainda uma informação de que teria ido com a família para a Alemanha em 14-05-1891. Casaram em 25-10-1895, AC. (cx. 27) [Jan Drapack, 30 e Ana, 2; Josef, 1; Antonia, viúva, 60, chegaram AC 1891 (I-p. 751); Maksin Kozak, 62 e Sofka, 42; Eudocia,19; Mickal, 12; Paolo, 9; Anastácia, 6; Iacko, 3, chegaram AC 1891 (I-p. 830)]
- DURANTE, Luigi e KLIANOWICZ, Anna – aut. 17-09-1897. Ele n. 13-06-1878, prov. de Bergamo, Itália, solteiro, agricultor, filho de Giuseppe Durante e Maria Marchini, res.na 4ª seção, 2ª série oeste em AC. Ela n. 21-07-1882, Polônia, solteira, filha de Paulo Klianowicz e Josefa Wiwias, res. na 4ª seção, 2ª série oeste em AC. Casaram em 02-10-1897, AC. (cx. 27) [Giuseppe Durante, 42 e Maria, 36; Francesca, 16; Luigi, 12; Francesco, 6; Pietro, 3; Virgilio,3, chegaram AC 1890 (I-p. 751)]
- DZARSKI, Piotr e LIPSKA, Maria – aut. 04/1891. Ele solteiro, res. AC, filho de Jozeph Dzarski e Marciana, res. em Posen, Alemanha. Ela viúva de Joseph Merchen (fal. 29-06-1889, AC, 40 anos, afogado no Rio das Antas, filho de Jan Merchen e Weronica. Joseph deixou a viúva e os  filhos: Ana, com 10 anos; Marta, 8; Joana, 6; Agnes, 4 e Joseph, com um ano, n. Prússia, província de West Preussen), aqui res. (lote n. 75, da 8ª seção, na margem direita do Rio das Antas), filha de Bartolomey Lipeski e Theresa, falecidos na Prússia. Piotr assina Dzäsvki ou Dzräsvki. Consta uma tradução da certidão de batismo de Piotr: Pedro Dzarski, filho do criado Josef Dziarski e Marcyanna Dercada, n. 21-06-18__ em Strelno. Casaram em 22-04-1891, AC. (cx. 28)
- FELISIAK, Kazemirz (na habilitação: Kadrimiers) e SAPLAVOSKI, Maria – aut. 02-08-1893. Ambos solteiros da Prússia. Ele agricultor, filho de Stanislaw Feliskiak e Marianna, res. na Prússia. Ela filha de Jacob Splawoski e Anna Sikorska, esta aqui res. e aquele lá fal. A mãe da noiva, Ana Sikorska casou em segundas núpcias com Mathias Kowalski, res. em AC. Constam as certidões de ambos em alemão: na certidão dela consta como Mariana Samplawska, n. 31-06-1878 (?) em Gtowka, filha de Jacob Somplawski e Anna Sikorska – o doc. data de 27-05-1887 de Gr. Schliewitz; na dele: Casimiri Felisiak, n. 18-01-1869, bat. 19, em Rösis (?), Strelno, filho de Stanislaus Felisiak (de Karsk) e de Marcianna Pietrzak – o doc. data de 21-01-1889 de Ostrow ad Gopto (?). Casaram em 17-08-1893. (cx. 28) [Casimir Feliszack, 22 anos, solteiro, chegou em AC em 1890 (I-p. 766); Casimiro Felisiak, filho de Estanislao e Mariana Pietrzak, 23 anos, c. a 18-04-1894 na igreja de Nova Prata com Mariana Somplawska, filha de Jacob S. e Ana Sikowska, todos poloneses (I-p. 765)]
- FENZKE, Heinrich Hermann e LASSIG, Augusta Ernestina – aut. 24-09-1894. Ele solteiro, aqui res. (lote 127 da 2ª seção série oeste), filho de Karl Fenzke e Ernestine, aqui res. Ela solteira, aqui res. (lote 11 da Linha
Rebouças), filha de August Lassig e Julia, aqui res. Constam as certidões de batismo de ambos em alemão; a dele: Carl Wilhelm Heinrich Hermann Venzke (assim grafado), filho de Carl Venzke e Ernestine Rutz, n. 15-05-1872 em Wocknin, bat. 26-05 – doc. é da igreja de Siegel,de Treten e data de 09-05-1886; a dela: Auguste Ernestine Lassig, filha de August Lassig e Juliane Ketelhaut, n. 03-11-18__) em Scharnitz ou Scharwitz. Casaram em 05-10-1894, AC. [vide BUBLITZ, Franz e FENTZKE, Augusta]
- FRIEDENBERGER, Gottfried e ENGE, Julianna (Wilhelm) – aut. 03/1892. Ele viúvo, agricultor, res. em AC (lote n. 15 da 4ª seção), filho de Gottfried Friedenbeger e Rozalia, falecidos na Rússia. Ela viúva, aqui res. (lote 19 da 4ª seção), filha de Georg Friedrich Wilhelm e Beata, falecidos na Alemanha. Há uma justificação de idade feita por Juliana, por ter extraviado os seus documentos; foram testemunhas: Johann Flor, 40 anos, casado, carpinteiro, n. West Preussen, Alemanha, aqui res., o qual declarou conhecer a muitos anos a justificante, a qual tem 58 anos; August Heinrich Enge, 31 anos, casado, ferreiro, n. prov. de Petrkau ou Peterkan, Rússia, aqui morador, declarou conhecer a justificante há vinte anos e sabe que ela tem 58 anos. Constam o passaporte de Gottfried em russo e a certidão de óbito de sua primeira mulher em alemão (expedida pela igreja de Rosihshtsche ou Rosinshtsche (igreja ev. de São Petersburgo), na qual consta que Eva, nascida Tiege (?) faleceu em 27-01-1890. Casaram em 18-03-1892. (cx. 28) [(I-p. 782)]
- FRIEDRICH, Johann Karl e MAIER, Emilia Bertha – aut. 09-10-1894. Ele solteiro, res. no lote 44, da 5ª seção oeste de AC, filho de Gottlieb Friedrich e Maria Bernar, aqui res. Ela solteira, aqui res. no lote 103, da 5ª seção oeste, filha de Friedrich Wilhelm Maier e Mathilde Müller, aqui res. Constam o passaporte dele em russo e a certidão de batismo dela em alemão (passada pela igreja luterana de São Petersburgo, na qual consta que Friedrich Wilhelm Maier e a esposa Matulde Hundske (?) foram pais de: Bertha Emilie, n. 30-08-1876, b. 01-09; Rosalie, n. 22-09-1880, bat. 30; Mathilde, n. 12-02-1883, b. 20; Hulda Amalie, n. 25-09-1885; Alwine, n. 17-04-1888. Casaram em 09-11-1894, AC. (cx. 28)
- GOTTARDO, Fortunato e OLKOVSKA, Marianna – aut. 10-1891. Ele viúvo de Luigia Guzzo (fal. 30-06-1890, 17 anos, filha de Guerino Guzzo e Ana, aqui moradores), agricultor, res. em AC (lote 11, 2 série, 1 seção), filho de Bortolo Gotardo e Regina Rampassona, casados e aqui res. Ela solteira, res. na 7ª seção, lote 77, filha de Thomaz Olkovska e Catharina, aqui res. Consta um passaporte em russo. Casaram em 14-12-1891. (cx. 28)
Depreende-se da leitura dessas poucas habilitações de casamento a importância de cada uma delas à história e à genealogia, como mencionado no artigo anterior, ou seja, os inúmeros dados e possibilidades por elas proporcionadas. Lastima-se, apenas, que não foi viável extrair maiores informações dos documentos encontrados em alguns dos processos, pois escritos em russo, mas vale a referência a eles.
Nas próximas edições pretende-se dar continuidade à publicação das habilitações de casamento de Alfredo Chaves nos moldes acima, a fim de preservar a memória da comunidade polonesa daquela colônia e também fornecendo subsídios à pesquisa genealógica.”