quarta-feira, 27 de julho de 2011

Poloneses no RS: os Doppler

Poloneses no RS: os Doppler
- Nitzke e Pufal -

Autoria de Diego de Leão Pufal 


[dúvidas, acréscimos e correções, escreva para diegopufal@gmail.com]

[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: PUFAL, Diego de Leão.Poloneses no RS: os Doppler, in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/]
[atualizado em 21/10/2014]

A família DOPPLER, embora aqui tratada como de origem polonesa, provém da Áustria, radicada no século XIX na região da Silésia (Slaskie), atualmente Polônia.  
Informações orais dos descendentes dizem que HEINRICH DOPPLER teria nascido na cidade de Linz, na Áustria, pelos idos de 1820, passando à Polônia em meados de 1840.
Porém, ainda que se tenha encontrado referência documental acerca da origem de Heinrich Doppler na Áustria, não conseguimos estabelecer o local de fato de seu nascimento. Sabemos, contudo, que a família Toppler ou Doppler saiu da Áustria e se fixou na então Prússia pela década de 1840 e, nos anos seguintes, avançou até a região central da Polônia, na cidade de Lodz. 
O sobrenome Doppler, a exemplo de outros, apresenta diversas formas de escrita ou corruptelas, como: Dopler, Dobler, Dobbler, Doepler, Depler, Doppelstein, Döbbeler, Dabler, Däbeler, Dupper, Toppeler, Dappler, Doppel, Dabelsteen ou Dobler, e hoje se encontra em diversos países da Europa, América do Sul e do América do Norte. Já nos registros poloneses encontram-se as grafias: Topler, Toppler e Toepler.
O significado do patronímico, por sua vez, segundo o falecido genealogista Hugo Egon Petry diz com aquele que duplica objetos ou que produz dados de jogar ou, ainda, de quem faz forros de roupas.
Afora isso, sabe-se que a esposa de Heinrich Doppler, Franziska Kwiatkwoska, nasceu na cidade de Kamienicy, Czestochowa, Slaskie (Silésia), Polônia, onde também a primeira filha ali nasceu no ano de 1845. 
Para o Brasil vieram ao menos dois ramos da família, mas  tratar-se-á aqui do emigrado para o Rio Grande do Sul, estabelecido na cidade de Veranópolis e, depois, em Porto Alegre. Apesar dos inúmeros descendentes e dos casamentos entre as famílias Pufal e Nitzke, o sobrenome acabou se “extinguindo”, na falta de descendentes por varonia, mas nem por isso deixou de existir.
Passa-se, assim, à genealogia da família:

1. HEINRICH DOPPLER (nos registros consta como Henryk Doppler/Dopler/Toppler), nascido pelos idos de 1820 provavelmente na cidade de Linz, Áustria e falecido a 14 de março de 1885 na cidade de Lodz, Lodz, Polônia. Na Polônia Heinrich casou-se em 1844 com FRANZISKA KWIATKOWSKA, nascida a 07 de maio de 1822 na aldeia de Brudzowice [Siewierz], Slaskie (Silésia), Polônia e falecida a 15 de janeiro de 1906 em Porto Alegre/RS, Brasil, filha de Jan Kwiatkowski (ou Joannes Kwiatek) e Malgorzata Sabówny (ou Margaretha Sab).
"Łódź é uma cidade da Polónia. Localiza-se no centro do país. Tem aproximadamente 770 mil habitantes, sendo a terceira cidade da Polónia com mais habitantes a seguir a Varsóvia e a Cracóvia (2007). Foi fundada em 1423ulica Piotrkowska é uma das ruas comerciais mais compridas da Europa. A cidade tem também um dos maiores cemitérios judaicos da Europa.A importante indústria têxtil colapsou após a queda do governo comunista com a privatização da indústria, estando actualmente mais estável. A cidade é um importante centro cultural com as suas 18 universidades, teatros, especialmente a academia de teatro e cinema. Teve o seu auge económico antes da primeira guerra mundial, sob o domínio do Império Russo no final do séc. XIX e antes da segunda guerra mundial." [Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre - http://pt.wikipedia.org/wiki/%C5%81%C3%B3d%C5%BA]
Segundo D. Martha Doppler Brzozowski, Heinrich e Franziska tiveram cinco filhos, sendo quatro mulheres e um homem, mas nem todos emigraram para o Brasil, apenas a matriarca Franziska e três deles (Marianna, Emilie e Heinrich Doppler). Além disso, uma das filhas que permaneceu na Polônia teria casado com um de sobrenome Wanke e a outra se chamaria Anna Doppler.
Após o falecimento de Heinrich Doppler na Polônia, em 1885, a viúva Franziska Kwiatkowska permaneceu na cidade de Lodz, então sob domínio russo, com os filhos e netos. Cinco anos após, no ano de 1890, talvez incentivados pela grande imigração polonesa, a família resolveu emigrar para o Brasil.
Foi assim que, por volta de julho ou agosto de 1890, saíram da Polônia rumo ao Brasil:
·         Franziska Kwiatkwoska Doppler (matriarca);
·         Emilie Doppler (filha);
·         Heinrich Doppler (filho);
·         Julius Nitzke (genro);
·         Mariana ou Maria Doppler (filha);
·         Theodora Jach (neta);
·         Alexander Nitzke (neto);
·         Albert Nitzke (neto);
·         Johann Nitzke (neto);
·         Anton Nitzke (neto);
·         August Müller (neto);
·         Appolonia Jach (neta);
·         Emilie Müller (bisneta);
·         Carl Müller (bisneto);
·         Adolf Müller (bisneto).

Em 25 de agosto de 1890, na cidade de Lodz, foi concedido um passaporte à viúva “Franciszka Depler” e à sua filha Emilie, com o objetivo de – segundo o documento – mudarem-se para a comunidade de Gmina Zagorze, condado de Powiat Bedzin e, assim, não serem detidas pelas autoridades civis e militares das cidades pelas quais passariam.
O documento encontra-se na habilitação de casamento de Emilie Doppler (de 1892) e traz as características físicas de Franziska Kwiatkowska Doppler, então com 68 anos de idade, de altura média, cabelos escuros, olhos castanhos, nariz e boca medianos, rosto arredondado e sem sinais ou cicatrizes.
Passaporte expedido, em 1890, em favor de 
Franciszka Kwiatkowska Doppler e à filha 
Emilie Doppler, na cidade de Lodz, Polônia.
O documento foi escrito em russo, visto que
à época esta parte da Polônia estava sob o 
domínio russo. {o original encontra-se no 
processo de habilitação de casamento de 
Jacob Pufal e Emilie Doppler, autuado em 
1890 em Veranópolis/RS - no Arquivo 
Público do Estado do RS (APRS).
Obviamente que a emissão do passaporte, que mais servia como um salvo-conduto para que elas pudessem transitar dentro da Polônia czarista, objetivava a vinda para o Brasil. Prova disso está no fato de que, dois meses depois, ou seja, em 25 de outubro de 1890, elas desembarcaram no porto do Rio de Janeiro. 
Dois dias depois, em 27/10/1890, a matriarca Franziska, a filha Emília, e a família da neta Pauline Apolonia Jach, foram encaminhados à Hospedaria da Ilha das Flores, no Rio de Janeiro. 
A viagem para o Brasil foi feita no navio Frankfurt, saído do porto da Antuérpia, na Bélgica. Neste mesmo navio veio Jacob Pufal, sua primeira esposa e o cunhado.
No Códice 196 de chegada de imigrantes, existente no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (AHRS), à fl. 26, há a informação de que August Müller, 29 anos, casado, russo; Apolônia, russa, 24 anos, casada; Emília, 7 anos; Carl, 4 anos; Adolf, 1 ano; Francisca [Kwiatkowska Doppler], 66 anos; Emília [Doppler], 25 anos, solteira, chegaram no Rio de Janeiro em 31-10-1890 e, no Rio Grande do Sul, em 04-11-1890 no paquete Camillo, seguindo para Alfredo Chaves [atual Veranópolis] em 10-11-1890.
Já à fl. 200v do mesmo Códice, há referência ao restante da família: Julius Nitzke, 31 anos, casado, russo; Maria, russa, 43 anos; Theodora [Jach], russa, 15 anos; Alexander Nitzke, 11 anos; Alber Nitzke, 9 anos; Johann Nitzke, 3 anos; Anton Nitzke, 1 ano; Heinrich [Doppler], 21 anos; Leopold, 19 anos [que não se sabe quem é], chegados no Rio de Janeiro a 25-09-1890 e, no RS, em 08-10-1890 no Paquete Rio Paraná, seguindo para Alfredo Chaves.
Em 1891 consta de um censo realizado na Colônia de Alfredo Chaves que a família recebeu o lote n.º 36, da 4ª Seção, 2º oeste (Etnias de Alfredo Chaves, AHRS, Porto Alegre: EST, 2000, p. 215): Julius Nitsche, 33 anos, evangélico, russo, analfabeto, chegado em 1890, estabelecido na Quarta Seção, 2ª Leste, a mulher, Mariana, 45 anos, casada, alfabetizada, católica, os filhos: Alexander, 12 anos, Albert, 10, Johann, 5, Antônio, 2, Theodora Jach, 17 anos, solteira, católica, Francisca Doppler, 70 anos, viúva, católica, alfabetizada e os filhos Emília, 24 anos, solteira, alfabetizada e Heinrich Doppler, 22 anos, solteiro, católico.
Bíblia de Emilie Doppler Pufal, de 1894, 
editada em Berlim, Alemanha, na qual
anotou as datas de falecimento de seu pai,
irmãos e sobrinhas. Apesar de alguns 
equívocos nos anos de cada acontecimento,
como por exemplo o  ano do falecimento
de sua mãe e do irmão Heinrich, serve como
base de pesquisa. 
[a original ficou com a neta de Emília, D. 
Talitha Jonas  Tomazolli]
Em Veranópolis a família permaneceu de 1890 a 1893 aproximadamente, migrando depois para Porto Alegre, talvez em busca de novas oportunidades. Assim que os seus integrantes fixaram-se no 4º Distrito da capital gaúcha, mais precisamente no que viria a ser a Avenida Farrapos, à época, Avenida Minas Gerais, bem assim na Av. São Pedro e na Rua da Fábrica, hoje Rua Guido Mondim.
Franziska ficou vivendo com os filhos, até que, com avançada idade, começou a ter problemas de saúde. Assim, em 25-04-1899 deu entrada na Santa Casa de Porto Alegre, quando foi qualificada como viúva, 77 anos, natural da Polônia, filha de "João Kerckosken", residente na Avenida Minas Gerais (atual Av. Farrapos), n. 109, em Porto Alegre, saindo da instituição em 08-05-1899 "melhorada". Já em 17-10-1905, aos 83 anos de idade, natural da Rússia, filha de João “Fiakoski”, Francisca “Topeler” foi internada na Santa Casa de Porto Alegre, com gripe, recebendo alta médica em 1º-11-1905 (livro 11 de Internações, p. 120, n.º 4.043). Dois meses depois, isto em 14-01-1906, Francisca “Dopla” deu nova entrada na enfermaria da Santa Casa, quando ainda contava 83 anos, russa, de serviços domésticos, viúva, pobre, falecendo no dia seguinte (15/01/1906) de enterite – inflamação do intestino delgado causada por uma infecção viral ou bacteriana (lv. 11 de Internações, p. 149, n.º 183).
Franziska foi sepultada no cemitério da Santa Casa (Sepultura n.º 360-B, quadra 12, conforme livro 23 de óbito, p. 102, registro n.º 70.370, CHC).
Marianna Doppler
Do casamento de Heinrich Doppler e Franziska Kwiatkowska houve certamente mais de cinco filhos, conforme se conseguiu apurar com informações constantes no site http://geneteka.genealodzy.pl/:
a) Marianna Doppler - cuja descendência segue abaixo;
b) Józefa Doppler que teria casado com Adolf Wanke.
c) Alexander Ludwik Doppler, nascido em 1860 na cidade de Lodz, constando em seu batismo o sobrenome grafado com "T" (Toppler).
d) Barbara Doppler, nascida em Lodz, onde faleceu a 27-08-1887. Ali casou em 1880 com Adam Reil, filho de Jan Reil e Katarzyna Sznes. 
e) Emilie Doppler - cuja descendência segue abaixo.
f) Heinrich Doppler - cuja descendência segue abaixo. 

 Desses filhos de Henrich Doppler e Franziska, destacam-se:

2.1 MARIANNA ou MARIA DOPPLER, nascida no ano de 1846 na cidade de Czestochowa, Slaskie, Polônia e falecida a 08-06-1900 em Porto Alegre, às 15:00 horas, em sua casa sita à Rua Avenida Nunes Braz, n.º 8, com 54 anos, em decorrência de defeito no coração e foi sepultada no cemitério da Santa Casa. Casou em primeiras núpcias em 1866 na cidade de Lodz com Victorio ou Victor Jach, o qual ali faleceu antes de 1874 e com quem teve duas filhas. Após, Mariana casou em segundas núpcias, em 1879 na cidade de Lodz, com Julius Nitzke (no casamento: Juliusz Nitschke), nascido no ano de 1857 em Lodz, Lodz, Polônia, onde faleceu a 25-07-1910, cujos restos, porém, parecem ter sido sepultados no cemitério São José em Porto Alegre em 22-12-1911, filho de Jerzy Nitschke (Georg Nitschke) e Wilhelmina Irmscherf [o casal Jerzy Nitsche e Wilhelmina teve, além de Juliusz Nitschke, o filho: Aleksander Nitzke que se casou em 1881 na cidade de Lodz com Anna Weiss].
Marianna Doppler

Como visto, Julius Nitzke, a esposa Maria Doppler, com a enteada Theodora Jach e seus quatro filhos, além de outros parentes, chegaram no Rio de Janeiro, vindos da Polônia, a 25-09-1890 e, no Rio Grande do Sul, em 08-10-1890, estabelecendo-se em Veranópolis.
Após, todos foram para Porto Alegre, estabelecendo-se na Avenida Minas Gerais, atual Farrapos, onde Julius Nitzke era proprietário da casa n.º 06, avaliada em 2:000$000 réis por ocasião da partilha amigável feita pela sua segunda esposa, Emília, e pelos filhos Alexandre, Alberto e Antônio Nitzke (fonte: Livro 38 do 4º Notariado de Porto Alegre, pág. 85, APRS).
sentados: Julius Nitzke, Mariana Doppler Nitzke, Theodora Jahks ou Jach e Anton Nitzke
de pé: Alexander Eduard Nitzke, Johann Nitzke, Albert Nitzke e Pauline Appolonia Jach ou Jahks
[fotografia tirada em Porto Alegre em meados de 1900, do acervo de Gastão Gal]
Houve duas filhas do primeiro casamento de Mariana/Maria e quatro do segundo, que seguem:
3.1 PAULINE APPOLONIA JACH (no Brasil: Apolônia Jach), nascida em 1866 na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e falecida a 31-05-1902 em Porto Alegre/RS, Brasil, conforme anotado por sua tia Emília Doppler em sua bíblia. Casou em meados de 1882 na cidade de Lodz com August Müller Filho, ali nascido em 1862 e falecido a 31-10-1928 em Porto Alegre, na Avenida Pará, n.º 39-A, aos 66 anos, filho de August Müller e Marianna Krämer.
Conforme consta no registro de nascimento de Amália Müller, August declarou ser natural de Gubernia Poterkau, Rússia, enquanto que, de acordo com informações verbais colhidas pelo descendente e pesquisador Gastão Gal, seria natural de Linz, Áustria.
Como referido, August Müller, a esposa, filhos e demais parentes, chegaram no Rio Grande do Sul no ano de 1890, estabelecendo-se em Veranópolis e, depois, em Porto Alegre. Na capital gaúcha o casal August e Appolonia residiu, ao menos de 1898 a 1901, na Avenida São Pedro.
Após o falecimento de Appolonia em 1902, August casou-se em segundas núpcias com Florentine Pelzer, nascida em 1882 na Polônia e falecida em Porto Alegre a 1º-07-1968, filha de Robert Pelzer e Maria. Deste segundo casamento August deixou dois filhos: Leopoldo Roberto Müller, nascido em 1904, e Oscar Adolfo Müller, nascido em 1906.
Do casamento de Appolonia e August houve sete filhos – sendo que grande parte da descendência foi-me passada pelo descendente e pesquisador deste ramo Gastão Gal, de Santa Cruz do Sul/RS -, que seguem:
4.1 Emilie Müller, que parece ter levado o nome da tia-avó Emilie Doppler, n. 24-02-1883 na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e fal. 18-09-1975, Porto Alegre, onde casou a 22-02-1902, na Igreja Luterana (livro 2, p. 49), com Johann Georg Ludwig Feiden ou apenas Ludwig Feiden ou, ainda, João Jorge Luís Feiden, nascido a 1º-09-1873 na cidade de Cochem, Alemanha e fal. a 17-07-1946, Porto Alegre, filho de Peter Feiden (n. 4-1-1844, Cochem, Alemanha e fal. 1º-01-1922, Porto Alegre) e de Ermeline Freytag (n. Cochem).
Registro de casamento de Johann Georg Ludwig Feiden e Emilie Müller, realizado em 22 de fevereiro de 1902 na Igreja de Confissão Luterana de Porto Alegre. O registro encontra-se no livro II, página 49 e está escrito em alemão.
J. G. Ludwig Feiden era padeiro e, em 1906, por ocasião do nascimento do filho Pedro Werner, residia com a família na Avenida Cristóvão Colombo, n.º 156 em Porto Alegre.
O casal teve sete filhos, que seguem:
5.1 Natália Lydia Feiden, n. 25-12-1902, Porto Alegre, onde fal. 06-04-1991, solteira, sem descendentes.
5.2 Erna Feiden, n. 18-08-1904, Porto Alegre, onde fal. 05-09-1992. Foi professora. Casou a 12-07-1935, Porto Alegre, com Paulo Hoppe, n. 03-12-1905, Blumenau/SC, Brasil, e fal. a 29-04-1965, Porto Alegre, filho de Paul Alexander Hoppe e Anna Haas, naturais da Alemanha e residentes à época no 3º distrito de Blumenau, neto paterno de Carl Hoppe e Frederica e, materno, de August Haas e Carolina. Erna e Paulo foram pais de 5 filhos: Victor Hoppe (c/c Liana Schäfer); Carla Hoppe (c/c Fernando José Pilla Licht e, após, c/ Heitor Dalla Costa); Bruno Hoppe (c/c Zalea Miranda Gentil e, após, com Zila Olsewski); Vera Maria Hoppe (c/c Cláudio Ricardo Müller) e Luiz Paulo Hoppe (c/c Eliane Stallbaum).
5.3 Arno Walter Feiden, comerciante, n. 19-03-1910, Porto Alegre, onde casou a 16-05-1934, na igreja São Pedro, com Adylles Coimbra, n. 1º-07-1912, Porto Alegre, onde fal. 02-02-1995, filha de Alberto Luiz Coimbra e Anita Auta Duro. Pais de: Luiz Alberto Feiden casado com Clélia Evangelista e pais de 4 filhos.
5.4 Pedro Werner Feiden, comerciante, n. 03-09-1906, Porto Alegre, onde fal. a 29-07-1987. Ali casou a 18-10-1941 com Tusnelda Decker, n. 17-05-1916, Candelária/RS, filha de Jorge Edvino Decker e Anna Paulina Ellwanger. Pais de: Marion Feiden (c/c Jorge Rodolfo Falk) e Susana Feiden, falecida na adolescência.
5.5 Paulina Leonora Feiden, n. 08-08-1908, Porto Alegre e fal. 20-04-2002, Novo Hamburgo. Casou em Porto Alegre a 10-02-1933 com Bruno Mário Campani, n. 04-02-1907, Novo Hamburgo, onde fal. 24-05-1989, filho de Josef Michel Campani (n. 10-09-1860, Innsbruck, Áustria) e Maria Elisabeth Bauer (n. 1874, Alemanha), neto paterno de Ludwig Campani e de Elizabeth Angerer – cuja descendência foi tratada em http://campani.vilabol.uol.com.br/index3.htm). O casal teve 4 filhos: Bonnie Campani, falecido criança; Gertie Campani (c/c Ivo Henrique Seidl); Maria Teresa Campani (c/c Marcos Baltasar Fehse) e Maria Irma Campani (c/c Hugo Springer).
5.6 Arthur Danilo Feiden, n. 02-10-1913, Porto Alegre, onde casou com Rosa Machado Assunção, com quem teve 4 filhos: Irene Emília Feiden (c/c Darcy Engelke – bisneto de Jean Charles Pompée Demoly, já tratados neste blog: http://pufal.blogspot.com/2008/08/jean-charles-pompe-demoly-e-sua.html); Carlos Augusto Feiden (c/c Ione Carvalho); Bruno Jorge Feiden (c/c Leci Zinelli) e Sandra Maria Feiden.
5.7 Lori Luci Feiden, n. 04-10-1923, Porto Alegre, onde casou com Alúcio Benno Hoff, com quem teve dois filhos: Loriene Feiden Hoff e Alúcio Feiden Hoff.
4.2 Carlos José Müller, n. 24-09-1886, na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e fal. 1º-02-1962, Porto Alegre, onde casou em 1915 com Fernandina de Oliveira, com quem teve uma filha:
5.1 Erika Oscarlina Müller, n. cerca de 1916, Porto Alegre, onde fal. 05-09-1980. Ali casou a 14-11-1936 com Assis Goulart Magalhães, n. 04-10-1907, Santa Maria/RS e fal. 17-04-1978, Porto Alegre. Pais de dois filhos: Carlos Jonathas Magalhães (c/c Neiva Ceomar Caliendo Meurer, pais de: Carla e Ricardo Meurer Magalhães) e Fernanda Maria Magalhães (c/c Luiz Antônio Corte Real).
4.3 Adolf Müller, n. 1889, na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e em 1928 já era falecido, visto seu nome não figurar no inventário nem de descendente seu, fazendo crer tenha falecido sem filhos.
4.4 Amália Müller, n. 09-08-1891, Veranópolis/RS e fal. 14-05-1954, Porto Alegre, onde casou a 26-11-1910 com José Bernardo Dettmer, n. 06-06-1886, Porto Alegre, onde foi bat. 24-06-1891 (Capela São José dos Alemães, lv. 2, p. 3) e onde fal. 11-10-1947, filho de José Bernardo Dettmer e de Margarida Mertens, neto paterno de Henrique Dettmer e Catharina e, materno, de José Mertens ou Merttes e de Anna Maria. 
Registro de casamento de José Bernardo Dettmer e Amália Müller, ocorrido em 26 de novembro de 1891
na Capela São José dos Alemães, em Porto Alegre, na Rua Alberto Bins, no Centro. Foram testemunhas:
Miguel Mendelski e Viktor Mendelski. 
[Livro n.º 02, São José, página 47, AHCMPA]
José Bernardo e Amália foram pais de:
5.1 Bernardo Augusto Dettmer, comerciante, n. 14-02-1912, Porto Alegre, onde fal. 15-07-1975. Casou (I) a 25-05-1940, Porto Alegre, com Henecília Menezes Saraiva, n. 20-06-1917, Porto Alegre, onde fal. 1945, filha de Alberto de Andrade Saraiva e de Clotilde de Menezes. Casou (II) com Irma Rauber, n. 20-05-1922, Soledade/RS e fal. 12-05-1982, Porto Alegre, filha de Adão Rauber e Ana. Houve 2 filhos do primeiro casamento e 1 do segundo: Henrique Raimundo Dettmer, Alberto Dettmer e Ênio Augusto Dettmer.
5.2 Arno Walter Dettmer, n. 11-06-1913, Porto Alegre, onde fal. 19-02-1988. Casou (I) a 30-07-1938, Porto Alegre, com Nadyr Pinto Assunção, ali n. 14-01-1913 e onde fal. 26-09-1956. Casou (II) a 12-11-1957, Porto Alegre, com Maria da Glória Campos, n. 25-05-1910, Alegrete/RS e fal. 20-09-1998, Porto Alegre, filha de Olintho Campos Motta e Merenciana Soares. Houve 3 filhos do primeiro casamento: Waldir, Vera Aparecida e Ricardo André Assunção Dettmer.
5.3 Vilia Müller Dettmer, n. 06-01-1918, Porto Alegre e fal. 11-01-1991, Santa Maria/RS. Casou a 27/11/1943, Porto Alegre com Vendelino Gal Filho (Fritz), n. 04-03-1918, São Fidélis/RJ, e fal. 12/01/2012, aos 93 anos, em São Sepé/RS, tendo sido sepultado em Santa Maria (cem. Santa Rita de Cássia), filho de Wendelin Gal e Martha Wetterling. Pais de: Gastão Gal (pesquisador da família), Jane Verônica, Paulo José e Rosa Maria Gal.
5.4 José João Dettmer, n. 05-05-1926, Porto Alegre, onde casou a 17-07-1954 com Erica Voltz, n. 22-04-1927, Rolante/RS e fal. 22-11-2004, Porto Alegre, filha de Júlio Voltz Sobrinho e Maria. Pais de: Maria Amália e Paulo Ricardo Dettmer.
4.5 Ida Müller, n. 26-05-1894, Porto Alegre, onde foi bat. 30-12-1894, na igreja de N. Sra. dos Navegantes (lv. 1, p. 1) e onde fal. 30-09-1980. Casou com Guilherme Carlos Frederico Bomm, n. 13-08-1886, Montenegro/RS e fal. 25-11-1956, Porto Alegre. Pais de:
5.1 Irma Olga Bomm, n. 10-05-1914, Porto Alegre, onde fal. 28-07-1993. Casou com Norberto Vendelino Hentschel, n. 26-11-1912, Porto Alegre, onde fal. 08-11-1975, filho de Julius Hentschel, austríaco, e de Luiza Catharina Hoefler. Pais de: Tânia, Heitor, Zênia e Ney Carlos Hentschel.
5.2 Erika Paulina Bomm, n. 01-07-1917, Porto Alegre. Casou com Danilo D´Alora Nunes, com quem teve 4 filhos: Dionéia Beatriz, Gilberto, Fernando Antônio e Ana Lúcia Nunes.
4.6 Edmundo Müller, n. 03-10-1898, Porto Alegre, e bat. a 30-11-1899 na igreja N. Sra. dos Navegantes (lv. 1, p. 31v). Em 1928 já era falecido, visto seu nome não figurar no inventário nem de descendente seu, fazendo crer tenha falecido sem filhos.
4.7 Olga Emma Müller, n. 11-02-1901, Porto Alegre, onde bat. a 16-10-1901 na igreja N. Sra. dos Navegantes (lv. 2, p. 15) e onde fal. 22-08-1996. Ali casou a 28-08-1920 com Moysés Antunes da Cunha, n. 25-07-1897, Porto Alegre, onde fal. 14-08-1974. Pais de: Lia Antunes da Cunha, Carlos Alberto Antunes da Cunha e Ruth Antunes da Cunha.
3.2 THEODORA JACH ou JACKS ou JAHKS, n. 1874 na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e fal. depois de 1935 em Porto Alegre/RS. Casou a 05-11-1891, Veranópolis/RS, com Bento da Rocha Fernandes, n. RS, filho de Fernando José Rocha e Joaquina de Oliveira. O casal mudou-se para Porto Alegre e não deixou descendente.
3.3 ALEXANDER EDUARD NITZKE (no Brasil: Alexandre Nitzke), n. 12-12-1879 na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e fal. 17-10-1941, Porto Alegre/RS. Foi comerciante e, em 1924 quando testemunhou o casamento de João Luiz Pufal, seu primo, disse residir na Avenida Minas Gerais, n.º 15 (atual Avenida Farrapos, em Porto Alegre). Casou (I) a 10-09-1903 em Porto Alegre (Capela São José dos Alemães, lv. 2, p. 29) com Anna Tuschkewitz, n. 1883, na Prússia Oriental e fal. 16-02-1906, Porto Alegre/RS, de nefrite crônica, filha de Franz Stanislau Tuschkewitz e de Henriette Nichnenwitz, os quais eram naturais da Prússia Oriental (Polônia) e casaram-se a 19-10-1896 em Porto Alegre (após o nascimento das filhas, em razão de “cultus disparitatis”, indicando que algum deles era luterano – o casal residia na Avenida Berlim, em Porto Alegre). Alexander casou (II) a 04-01-1908 em Porto Alegre (Capela São José dos Alemães, lv. 2, p. 39) com Emma Frederica Klinkenberg, n. 06-12-1881, Polônia e fal. 27-01-1959, Porto Alegre, na Avenida Farrapos, n.º 2.389, filha de Johann Wilhelm Klinkenberg e de Henriette Frederika Strauch.
Registro de casamento de Alexandre Nitzke com Anna Tuschkewitz, ocorrido em 10 de setembro de 1903, na
Capela São José dos Alemães em Porto Alegre, em que testemunhas João Nitzke e Benno Pabst.
[livro n.º 02, São José, pág. 39, AHCMPA]
Johann Wilhelm Klinkenberg nasceu por volta de 1850 na Rússia e faleceu em Porto Alegre. Casou na Rússia com Henriette Frederika Strauch. O casal e filhos emigraram na década de 1890 para o Brasil, vindos da cidade de Ozorków, Lodz, Polônia e estabelecendo-se em Porto Alegre/RS. Foram encontrados registros de 5 filhos do casal:
F-1 Carlos José Klinkenberg, n. 20-06-1875, Rússia e fal. 11-11-1918, Porto Alegre na Santa Casa de Porto Alegre. Foi comerciante, residente na Avenida Eduardo, atual Presidente F. Roosewelt. Casou com Maria Margarida Dettmer, n. 13-04-1884, Porto Alegre, onde fal. 1º-06-1963, filha de José Bernardo Dettmer e de Margarida Mertens, acima mencionados. Deste casamento houve a filha única Emma Adelina Klinkenberg, n. 22-08-1903, Porto Alegre, onde casou a 28-01-1925 (igreja de N. Sra. dos Navegantes) com Erich Fantinel, n. 1899, no RS, filho de Antônio Fantinel e Maria Antônia.
F-2 Franciszek Józef Klinkenberg (no Brasil José Klinkenberg), n. 1878, Ozorków, Lodz, Polônia e fal. 22-08-1927, Porto Alegre. Casou (I) a 18-05-1907, Porto Alegre (igreja N. Sra. dos Navegantes) com Luciana ou Lúcia Kwotlowska, n. 1886, filha de João Kwotlowski e Marciana. Casou (II) a 12-10-1912, Porto Alegre (igreja N. Sra. dos Navegantes) com Elsa Maria Stange, n. 03-09-1903, Rússia, e fal. 09-09-1973, Porto Alegre, sepultada no cemitério São José, filha de August Stange e Maria Roloff, de confissão luterana. Houve, ao menos, um filho de cada casamento: Helena Antonietta Klinkenberg, n. 03-12-1908, Porto Alegre, e Wilma Maria Klinkenberg, n. 07-05-1917, Porto Alegre.
F-3 Emma Frederica Klinkenberg, n. 06-12-1881, Polônia e fal. 27-01-1959, Porto Alegre, onde casou com Alexander Eduard Nitzke.
F-4 Anna Helena Klinkenberg, n. Polônia-Russa. Casou a 20-02-1907 em Porto Alegre/RS (igreja São José dos Alemães) com Johannes Paluskiewicz, n. Posen, Alemanha, filho de Franz Paluskiewicz e Hedwiges (Jadwiga) Fiedler, residentes na Avenida Minas Gerais (atual Farrapos em Porto Alegre). Houve, ao menos, 4 filhos: Eugênia Isabella Paluskiewicz, n. 15-03-1908, Porto Alegre, Helena Paluskiewicz, n. 16-04-1910, Porto Alegre, Joanina Paluskiewicz, n. 20-06-1911, Porto Alegre, e João Waldemar Paluskiewicz, n. 11-11-1913, Porto Alegre.
  F-5 Wilhelm Klinkenberg, n. 1876, Rússia e fal. 12-11-1918, Porto Alegre/RS.
Dos casamentos de Alexander Eduard Nitzke e suas esposas, foram encontrados oito filhos, que seguem:
4.1 Eduardo Luiz Nitzke (f.º do 1º casamento), n. 25-08-1901, Porto Alegre.
4.2 Erna Alice Nitzke, n. 07-05-1903, Porto Alegre.
4.3 Osvaldo Nitzke, n. 17-07-1905, Porto Alegre.
4.4 Maria Henriqueta Nitzke (f.º do 2º casamento), n. 03-01-1909, Porto Alegre. Casou com ... Fuhrmann. O casal residia em Porto Alegre na Avenida Farrapos.
4.5 Alexandrina Elisabeth Nitzke, n. 16-02-1910, Porto Alegre, onde fal. 15-7-2012. D. Alexandrina Wilk, hoje com 101 anos, reside em Porto Alegre, viúva, com a filha Beatriz. Casou a 11-05-1932, Porto Alegre, com Carlos Wilk, n. 04-11-1908, Porto Alegre, onde fal. 15-08-1968, comerciante, filho de Boleslaw Wilk (n. 1882, Polônia, casado a 28-04-1906 em Porto Alegre – igreja N. Sra. dos Navegantes) e Antônia Grusczynska (n. 1886, Polônia), neto paterno de Martin Wilk e Anna e, materno de Alexander Grusczynski (n. 1861, Polônia e fal. 22-10-1919, Porto Alegre) e Franziska Ivalinska (n. 1865, Polônia). Por Alexander bisneto de Nepomuceno Grusczynski e Franziksa e, por Franciszka, bisneto de Franciszek Ivalinski e Katharyna. Alexandrina e Carlos Wilk foram pais de: Edgar Alexandre Wilk, Beatriz Terezinha Wilk, Gilberto e Renato.
4.6 Leonardo Alexandre Nitzke, n. 20-09-1911, Porto Alegre. Em 1959 era mecânico e residente na Avenida Sertório, em Porto Alegre. Casou com Maria Carolinas Fagundes, com quem teve 9 filhos: Luci Terezinha, Leni Maria, Leci, Luiz Carlos, Leo Fernando, Geraldo Tadeu, Maria Helena, Lourdes Mariza Maria e Jorge Antônio Nitzke.
4.7 Siegmund Norberto Nitzke, n. 06-12-1912, Porto Alegre e fal. 15-09-1985, Cachoeira do Sul/RS. Comerciante, casado a 21-05-1966 Santa Maria/RS, com Ana Isabel Pereira Gonçalves, n. Cachoeira do Sul, filha de João Pedro Gonçalves e Favorina Pereira.
4.8 Helena Stefani Nitzke, n. 28-07-1915, Porto Alegre. Casou com João Kuklenski, com quem teve dois filhos: Francisco Alexandre Kuklenski e Maria Isabel Kuklenski.
3.4 JOHANN NITZKE (no Brasil: João Nitzke), n. 1881, na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e faleceu aos 27 anos em Porto Alegre a 26-07-1908, sem descendentes.
Família Nitzke (Porto Alegre, 17/12/1938)
 - Fotografia do acervo de Gastão Gal -



legenda: 1 - Ruth Antunes da Cunha; 2- amiga da família não identificada; 3- Lydiaa Bibel; 4- Lori Luci Feiden; 5 - Carlos José Müller; 6 - Fernandina de Oliveira; 7- Carlos Jonathas Magalhães; 8- Erika Oscarlina Müller; 9-Assis Goulart Magalhães; 10- Johann Georg Ludwig Feiden; 11- Emília Müller; 12- amiga da família não identificada; 13-Vilia Müller Dettmer; 14-Pedro Werner Feiden; 15- Lia Antunes da Cunha; 16- Guilherme Frederico Bomm; 17- Albert Nitzke; 18- Alexander Eduard Nitzke; 19- Moisés Antunes da Cunha; 20 - Olga Müller; 21- Ida Müller; 22 - Amália Müller; 23- Tusnelda Decker; 24- Danilo D´Alora Nunes; 25- Arno Walter Feiden; 26- Adyles Coimbra; 27- Danilo Nunes; 28- Erica Paulina Bomm; 29- Helena Nitzke; 30 - Carlos Antunes da Cunha e 31 - José João Dettmer.
3.5 ALBERT NITZKE, n. 1º-01-1882, na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e fal. 10-01-1952, Porto Alegre. Foi comerciante e proprietário. Casou em Porto Alegre a 21-11-1903 com Augusta Tuschkewitz, n. 13-02-1884, Polônia e fal. 17-05-1945, Porto Alegre, filha de Franz Stanislau Tuschkewitz e Henriette Nichnenwitz, acima citados.
O casal teve quatro filhos, mas somente um chegou à idade adulta, que seguem:
4.1 Thalita Nitzke, n. cerca 1904, Porto Alegre e fal. criança.
4.2 Lydia Nitzke, n. 05-11-1904, Porto Alegre e fal. criança.
4.3 Célia Nitzke, n. dec/1909 ou jan/1910, Porto Alegre, onde fal. a 27-07-1911, aos 19 meses.
4.4 Reynaldo Oswaldo Nitzke, n. 16-02-1913 em Porto Alegre. E, 1952 era casado, comerciante e residente na Av. Pernambuco em Porto Alegre. Ali casou a 14-04-1934 com Lydia Bibel¸ n. 23-08-1914, Porto Alegre, com quem teve: Janet, Lizete, Júlio Alberto, Arlete e Suzete Nitzke.
3.6 ANTON NITZKE (no Brasil: Antônio Nitzke), n. 06-06-1885, na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e fal. 14-07-1920, Paris, França. Casou a 29-06-1907, Porto Alegre, com Ana Maria Wenzel, n. cerca de 1887, Porto Alegre/RS e fal. 20-07-1929, Porto Alegre, filha de Ignaz Wenzel ou Inácio Wenzel (n. cerca de 1860, talvez em Freslau, Alemanha ou Áustria e casado a 08-05-1883 na igreja de N. Sra. do Rosário em Porto Alegre)  e Ernestine Christine ou Antônia Hell (n. RS), n.p. Ignaz Wenzel  (n. Áustria ou Alemanha) e Carolina (n. 1817, Áustria ou Alemanha e fal. 16-03-1889, Porto Alegre aos 72 anos), n.m. José Hell e Elisabeth (Isabel) Meyer.
Registro de casamento de Antônio Nitzke e de Anna Maria Wenzel, ocorrido em 29 de junho de 1907 na Capela São José dos Alemães em Porto Alegre, em que testemunhas Jacob Pufal e Antônio Wenzel.
[Livro 2, São José, pág. 37, AHCMPA]
Pais de 6 filhos, que seguem:
4.1 Carlos João Nitzke, n. 24-06-1909, Porto Alegre, onde fal. 26-02-1975. Ali casou a 08-09-1928 com Victória Wiezbicki, n. 22-07-1910, São Paulo/SP e fal. 09-06-1977, Porto Alegre, filha de Jan Wiezbicki e Maria, ambos da Polônia. Pais de oito filhos: Wilmar João, Wilma, Norma, Carlos José, Wildia, Ênio, Sérgio Luiz e Élida Maria Nitzke.
4.2 Júlio Rufino Nitzke, n. 17-04-1911, Porto Alegre, onde fal. 08-1912.
4.3 Iracema Nitzke, n. 19-02-1913, Porto Alegre, onde fal. 22-08-1929.
O casal Jacob Pufal e 
Emilie Doppler
[fotografia de 1912, tirada 
em Zyrardów, Polônia]
4.4 Iris Nitzke, n. 03-07-1915, Porto Alegre, onde fal. 1-09-1943. Ali casou a 12-05-1934 com José Jacob Rettenmaier, n. 15-03-1913, Alemanha e fal. 28-03-1951, Santa Cruz do Sul/RS, comerciante, filho de Johann Georg Rettenmaier e Anna. Houve uma filha: Regina Terezinha Rettenmaier.
4.5 Milton ou Nilton Nitzke, n. 29-01-1918, Porto Alegre, onde fal. 20-12-1918, de meningite.
4.6 Aloysios Nitzke, n. 12-03-1920, Porto Alegre, onde fal. 27-05-1985, do comércio. Ali casou a 08-03-1941 com Emília Ferreira Martins, n. 15-02-1922, Bagé, filha de João Paulino Martins e Maria Celina Ferreira Porto. O casal gerou a: Hugo Antônio, Ana Maria, Tânia e Heloísa Adelina Martins Nitzke.
2.2 EMILIE DOPPLER, nascida a 03-11-1866, na cidade de Lodz, Lodz, Polônia, e falecida a 03-08-1944 em Porto Alegre/RS, tendo sido sepultada junto com o marido no cemitério São José. Casou-se a 25-01-1892 em Veranópolis/RS, com Jacob Pufal, nascido a 08-03-1867, Zychlin, Kutno, Polônia e falecido a 10-10-1941, Porto Alegre/RS, filho de Karl Adolf Pufahl e Justine Büttner. 
O casal e o filho João Luiz Pufal foram para Porto Alegre em meados de 1895, estabelecendo-se na Avenida Minas Gerais, atual Avenida Farrapos, ao lado do cunhado Julius Nitzke. 
Jacob e Emília tiveram cinco filhos, cuja descendência foi tratada neste blog (http://pufal.blogspot.com/2011/02/familia-pufal-ii-origem-do-nome.html) e aqui de forma resumida:
3.1 JOÃO LUÍS PUFAL, nascido a 08 de dezembro de 1892 em Veranópolis e falecido a 10 de agosto de 1957 em Porto Alegre, tendo sido sepultado no cemitério São José dos Alemães. 
A biografia de João Luiz Pufal pode ser lida em: http://pufal.blogspot.com/2008/07/joo-luiz-pufal-i.html. João Luís casou em primeiras núpcias na Capela São José dos Alemães a 16-07-1914, Porto Alegre, com Florentine Therese Jacks (Flora), filha de Franz Gabriel Heinrich Jacks (Gabriel Jacks como era conhecido) e Anna Therese Louise Weisshand. João Luís Pufal casou em segundas núpcias no oratório particular da noiva (sic), sendo registrado o ato na Igreja São Geraldo, a 02-09-1924, Porto Alegre, com Julieta Corrêa da Silva, n. 1º-10-1900, em São Leopoldo, onde bat. 18-11-1900, e fal. 16-08-1988, Porto Alegre, tendo sido sepultada junto com o marido. Julieta era filha de Raymundo Corrêa Ferreira da Silva e Maria Paulina Mayer – tratados neste blog.
Jacob Pufal, Eduard Pufal e
Emilie Doppler Pufal
[fotografia de meados de
1930, em Porto Alegre]
Filhos do primeiro casamento de João Luiz Pufal:
4.1 Jorge Marcelino Jacks Pufal, n. 31-03-1916, Porto Alegre, onde bat. 07-12-1919, na igreja de N. Sra. das Navegantes e fal. 11-07-1972, São Paulo/SP. Casou a 27-09-1941 na igreja São Pedro em Porto Alegre, com Cecy Antunes Alves Freire, n. 03-04-1919, Vila Iguaçu/PR, e fal. 04-07-2002, Cuiabá/MS, filha de Edmundo Antunes Alves Freire (*1891; militar) e Doralina Machado Goulart (*1893), neta paterna de Ismael Alves Antunes e Paulina Freire de Almeida e, materna, de Amandio Goulart e Honorina Machado, todos do Rio Grande do Sul. Jorge, Cecy e filhos saíram de Porto Alegre e foram para São Paulo, capital, posteriormente, para Cuiabá, no Mato Grosso. Pais de Juarez, Bolívar, Washington, Angélica Maria e Cristóvão Pufal, com descendência em Cuaiabá, MS; Natal/RN; São Paulo/SP
4.2 Júlio Clóvis Pufal, n. 01-07-1919, Porto Alegre, onde bat. a 07-12-1919, na igreja de N. Sra. das Navegantes; +18-12-1919, Santa Casa de Porto Alegre de gastro enterite.
4.3 Edith Pufal, nascida a 17-07-1920 em Porto Alegre, onde batizada a 17-07-1921 e ali falecida a 28-12-1921.
4.4 Dorothy Pufal, *19-11-1923, Porto Alegre, onde bat. 18-02-1924, e +13-03-1924, meses depois de sua mãe.
Filhos do segundo casamento:
4.5 PEDRO CORRÊA PUFAL (gêmeo de Paulo), *10-06-1925, Porto Alegre, onde bat. 05-09-1926, na igreja São Geraldo, e +18-01-1991, Cidreira. Casou a 14-12-1946, Porto Alegre com Odette Luiza Schmidt, *26-12-1928, Porto Alegre, filha de Helmuth Schmidt Filho e Luiza Pierina Scorcioni (v. http://pufal.blogspot.com/search/label/Scorcioni). Pedro e Odette foram pais de dois filhos: Helmuth Luis (meu pai) e Pedro Armando Schmidt Pufal.
4.6 Paulo Corrêa Pufal (gêmeo de Pedro), *10-06-1925, Porto Alegre, onde bat. 05-09-1926, na igreja São Geraldo, e +05-05-1994, sepultado no cemitério São João. Paulo foi comerciante de peças automotivas, com empresa estabelecida no 4º Distrito. Casou na mesma cidade a 20-12-1948, com Lori Blanck, *30-08-1927, Porto Alegre, cuja ascendência foi tratada neste blog (v. http://pufal.blogspot.com/search/label/Blanck). Pais de uma única filha: Graziela Blanck Pufal.
4.7 Julieta Corrêa Pufal (Julietinha), *09-10-1930, Porto Alegre, onde +20-12-2007, sepultada no cemitério São João. Casou na mesma cidade a 12-02-1953 com Walmir Francisco Giordani, *23-09-1927, Porto Alegre, onde +04-06-2000, cuja ascendência foi tratada neste blog (v. http://pufal.blogspot.com/search/label/Giordani). 
Em 1953 Julieta e Walmir eram bancários. Após, tornaram-se comerciantes, estabelecidos com uma livraria – Livraria Mundial –, na esquina da Avenida São Pedro com Avenida Bahia, no 4º Distrito de Porto Alegre. Pais de três filhos: Paulo Roberto, Josiane Rita e Marcelo Pufal Giordani.
4.8 Beatriz Corrêa Pufal, *14-09-1936, Porto Alegre, onde casou a 27-09-1958 com Nelson Catharino Machado (Machado), *25-11-1935, Porto Alegre, filho de Nelson Espíndola Machado e Rita Osório. O casal reside em São Gabriel, onde é comerciante e pais de dois filhos: Carlos e Álvaro Pufal Machado.
3.2 Rosália Pufal, *16-02-1895, Porto Alegre, onde bat. 14-04-1895, na igreja N. Sra. da Conceição e +24-04-1968, Porto Alegre. de abril de 1968, em Porto Alegre. Casou a 12-12-1914, na igreja de N. Sra. das Navegantes, Porto Alegre, com Ricardo Jonas, *01-08-1892, Porto Alegre, onde bat. 29-12-1892, na igreja de N. Sra. da Conceição, e +24-11-1982, Porto Alegre, filho de Emílio Guilherme Jonas (*1871, Alemanha[1] e +1905, Porto Alegre) e de Rita Amália Teixeira (*RS, +13-12-1919, Porto Alegre), n.p. Richard Jonas (*cerca de 1842/1845, Alemanha e +24-09-1928, Porto Alegre) e Maria Wilhelmine (*1847, Alemanha), n.m. Antônio Ferreira Teixeira (*cerca de 1835 ..., RS e já + em 1918) e de Luísa Teixeira Torres (*1837, RS e +21-11-1918, Porto Alegre). Ricardo foi comerciante em Porto Alegre. Pais de:
4.1 Yolanda Jonas, *05-11-1915, Porto Alegre. Casou a 21-09-1937, Porto Alegre com Urano Napoleão Borne, *11-10-1911, Porto Alegre, filho de Henry François Borne (= Henrique Francisco Borne) e Bertha Kramm. Pais de: Henrique Roni Borne, Euterpe Magali Borne, Eneida Laura Borne, Ubirajara Perci Borne e Silvia Yolanda Borne.
4.2 Tatiana Jonas, *05-10-1916, Porto Alegre, onde casou com Ramiro Stringhini Filho, *13-04-1911, Porto Alegre, onde faleceu, filho de Ramiro Stringhini e de Emília Roeder ou Rödel. Pais de: José Stringhini, Maria Jonas Stringhini e Jessi James Stringhini.
4.3 Suely Jonas, *31-03-1919, Porto Alegre. Casou com Antônio Rubem Martins, *23-11-1914, Lajeado, filho de Albino Luiz Martin e de Maria Olívia Nochang. Pais de quatro filhos: Rose Marie Martins; Marco Antônio Martins; Jaime Bayard Martins e Ana Maria Martins.
4.4 Talitha Jonas, *11-06-1921, Porto Alegre, onde faleceu em 2010. Ali casou a 28-09-1946, com Rubens Mairesse Tomazzoli, *20-08-1920, Ijuí, e +2004, Porto Alegre, filho de Teodoro Tomazzoli e de Elvira Mairesse. Pais de uma única filh: Marília Tomazzoli.
4.5 Ironita Jonas, *1924, Porto Alegre, onde faleceu. Casou (I) a 22-05-1943, Porto Alegre, com Dario da Silva de Oliveira, filho de Zeferino Soares de Oliveira e de Irene da Silva. Casou (II) com Emílio Antônio Schiavon. Pais de duas filhas: Nina Rosa Oliveira e Maria Thereza Schiavon.
4.6 Ricardo Danton Jonas, *16-12-1927, Porto Alegre, onde casou a 07-01-1950 com Hilda Mignoni, *10-10-1928, Porto Alegre, filha de Guilherme Mignoni e Gregória. Pais de três filhos: Celeste Jonas; Dulcemar Jonas e Máximo Ricardo Jonas (Max Jones).
3.3 Adolfo Pufal, *07-02-1897, Porto Alegre, onde batizado a 18-04-1897 na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, e +18-07-1967, Porto Alegre, sepultado no cemitério São João. Adolpho foi construtor, "(...) intitulava-se desenhista e arquiteto, e suas atividades profissionais datam do fim da década de 1920", conforme Günter Weimer in Arquitetos e Contrutores no Rio Grande do Sul, Santa Maria: UFSM, 2004, p. 139). Casou em Porto Alegre por volta de 1919 com Alayde Rolim, *29-04-1896, Porto Alegre, onde batizada a 17-09-1896 (na igreja N. Sra. do Rosário) e +23-12-1963, Porto Alegre, filha de Ernesto da Silva Rolim e Maria da Glória Alves Rolim. Pais de cinco filhos:
4.1 Agenor Pufal (Genô), *20-10-1920, Porto Alegre. Solteiro, sem descendência.
4.2 Ayrton Edu Pufal, *07-09-1922, Porto Alegre, onde batizado (igreja de N. Sra. das Navegantes) a 01-01-1923, e +19-01-1999, Gravataí. Ao casar, declarou ser motorista. Casou (I) a 29-12-1943, Porto Alegre (Igreja S. João Batista) com Maria Francisco, *1925, Porto Alegre, onde faleceu, filha de Miguel Francisco e de Hortência. Ayrton Edu casou (II) a 15-03-1952 (Igreja São João Batista) com sua prima segunda Maria Júlia Rolim, *25-07-1920, Porto Alegre, filha de Franklin Alves Rolim e Clarinda de Ávila de Oliveira.
Não houve descendência do primeiro matrimônio, apenas do segundo, com três filhos: Jorge Caiçara Rolim Pufal, Élbio Luís Rolim Pufal e Iara Maria Rolim Pufal.
4.3 Edith Pufal (Êdy) *10-04-1926, Porto Alegre, onde fal. 15-08-1946.
4.4 José Antônio Carlos Pufal (gêmeo com Lucila), *01-11-1932, Porto Alegre, onde faleceu a 24-02-1987. Casou a 13-09-1952 (Igj. São João) com Glair Castorina de Lima, *19-04-1935, Porto Alegre, filha de Marcílio Lima e de Justina. Glair reside em Cachoeirinha. Pais de: Airton Jorge Luiz Pufal, César Heleno Pufal e Tómas Edison Pufal.
4.5 Lucila Terezinha Pufal (Cila), gêmea com José Antônio, *1º-11-1932, Porto Alegre, e +20-04-2002, Gravataí. Casou com Anaurelino do Bonfim Ferreira. Pais de um filho: Nelson Pufal Ferreira.
3.4 Eduardo Pufal, *24-07-1899, Porto Alegre, onde bat. 05-11-1899, na igreja de N. Sra. dos Navegantes, onde +31-03-1964 (sepultado no Cemitério da Santa Casa).
Eduardo foi construtor, assim como seu pai e irmãos. A seu respeito escreveu Günter Weimer (Arquitetos e Construtores no Rio Grande do Sul, Santa Maria: UFSM, 2004, p. 139):
"Eduardo Pufal: Nasceu em Porto Alegre, em 24.7.1899, como filho do construtor Jacob Pufal. Intitulava-se projetista-construtor e era sócio de seu irmão, João Luiz Pufal, para o qual projetou sete prédios, dentre os quais o Cine-Teatro Orfeu, em 1922, quando ambos ainda trabalhavam como o pai. Seu registro no CREA (n. 666) foi cancelado em 1948, por ter sido cassada sua carteira "por ato desabonador". A partir de então, todas as obras da empresa passaram a correr sob a responsabilidade do irmão que era o construtor enquanto Eduardo elaborava os projetos"
Antes disso, Eduardo foi proprietário da empresa Mendelski & Pufal em Porto Alegre, com seu sogro ou cunhados. Em 1934, o italiano Miguel Constanza notificou (processo n. 87, 1 cartório cível de Porto Alegre, APRS) Eduardo Pufal, como então sócio concordatário da massa falida da referida empresa.
Eduardo casou a 03-06-1922, Porto Alegre (igreja de N. Sra. dos Navegantes), Porto Alegre, com Domenica Francisca Mendelski, *03-04-1903, Porto Alegre, onde bat. 03-04-1904 (na mesma igreja do marido) e +1993, Viamão, filha de Miguel Mendelski e Alexandra Anna Dulinska. Eduardo e Domenica foram pais de:
4.1 Flávio Tarquinio Pufal, *22/04/1923 em Porto Alegre, onde falecido a 23/12/1988. Casou a 18/12/1948 em Porto Alegre, com sua prima irmã, Lettía Eunice Mendelski, *23/02/1930 em Porto Alegre, onde faleceu a 25/06/1989, filha de Eugênio Mendelski e de Lydia Sartori. Pais de dois filhos: Gerson Antônio e Roger Mauro Pufal.
4.2 Tasso Olimpio Pufal, *03/06/1926 em Porto Alegre, onde faleceu em 1989. Solteiro, sem descendência.
4.3 Homero Pufal, *11/02/1933 em Porto Alegre, onde faleceu em 04/05/1999. Casou (divorciados) com Selma da Rocha, filha de Íris Guterres Rocha e de Otiliana. Casou em segundas núpcias, com quem não deixou descendência, Milta Pacheco de Oliveira. Houve do primeiro casamento o filho: Ricardo Augusto Pufal.
3.5 Ida Emma Pufal, *12/10/1902, Porto Alegre, onde faleceu com dois anos quatro meses, a 01/02/1905.
2.3 HEINRICH DOPPLER (filho), nascido a 22-02-1869, na cidade de Lodz, Lodz, Polônia e fal. 03-07-1903, Taquara/RS. Emigrou com a mãe, irmãos e sobrinhos para Veranópolis/RS em 1890. Em Veranópolis casou-se a 22-10-1892 com Mathilde  Zakrzeski (Sageschwski ou Sackschesky ou Sakeska), nascida a 26-04-1871 na cidade de Zaradzynska Wola, Lodz, Polônia, e falecida a 30-07-1926, Porto Alegre/RS, filha de Johann (Jan) Zakrzeski (n. 1829, Zaradynska Wola) e de Catharina Kemp (n. 1834 Zaradynska Wola e já falecida em 05-01-1892 na Polônia).
Registro de casamento de Heinrich Doppler na Igreja Católica de Taquara/RS, no dia 03 de julho de 1903,  momentos antes de falecer.
[livro 1 de Taquara, p. 75, AHCMPA]
Heinrich foi agricultor e, depois, alfaiate. De Veranópolis foi para Porto Alegre e dali seguiu para Taquara,onde residia na Avenida 17 de Junho. Ali a 03-07-1903 casou-se na Igreja Católica de Taquara – o casamento em 1892 foi no registro civil.
Certidão de nascimento de Heinrich Doppler, em russo, datada de 1890, cujo documento encontra-se na habilitação
de casamento autuada em 1892 em Veranópolis/RS (APRS). A tradução do documento pode ser vista abaixo.
                      Província Potrokovskaya                                                                                                  Para recrutamento ou

                         Conselho Lodzinski                                                                                                       para o livro de população



                                                                      № 106                                    CERTIDÃO DE NASCIMENTO

Certifico que  _______________________Henrique Doppler                              ,
filho de  _________Henrique             e da esposa dele  _______Francisca           ,
nascida   _________Kvertig (sic)               , nasceu na cidade de  _____Łódź_______
aos  ___10/22___ do mês de  ___fevereiro      do ano mil oitocentos  _e sessenta e nove 1969.

cid. Łódź  __25 de março/ 5 de abril      do ano 1890
Proprietário dos atos de estado civil
Padre Wisniewski

                                        Certifico a assinatura do oficial de Registro Civil, dou fé.



Johann ou Jan Zakrzeski, conforme se extraiu das habilitações de casamento de suas filhas (APRS), nasceu no ano de 1829 possivelmente na cidade de Zaradynska Wola, Lodz, Polônia, onde se casou com Catharina Kemp, ali nascida em 1834 e já falecida em 05-01-1892. Sabe-se que em 1868 Johann era tecelão na cidade de Karolew, próximo a Pabianice, enquanto que, em 1871, residente em Zaradynska Wola. Pais, ao menos, de duas filhas:
F-1 Pauline Zakrzeski (Zakrzevoski), n. 05/1868, Karolew, Pabianice, Lodz, Polônia e falecida possivelmente em Veranópolis/RS, para onde emigrou em 1890. Casou (I) com Wilhelm Rau, falecido a 25-11-1886, Lodz, Lodz, Polônia, filho de Wilhelm Rau e Helena. Casou (II) a 05-01-1892 em Veranópolis/RS, com Heinrich Dönner, n. 12-01-1859, na região do Hessen-Nasau, Alemanha, agricultor, filho de Johann Dönner e Eva Elisabeth Lachmann. Houve do primeiro casamento: Auguste Rau, n. 1884, Lodz, Lodz, Polônia e Wanda Rau, n. 1886, Lodz, Lodz, emigradas com a mãe para o Brasil.
F-2 Mathilde Zakrzeski, n. 26-04-1871, Zaradzynska Wola, Lodz, Polônia e fal. 30-07-1926, Porto Alegre/RS. Mathilde era parteira e casou-se com Heinrich Doppler.
Requerimento realizado por Heinrich
Doppler e Mathilde, no ano de 1892
em Veranópolis, para que se habilitarem
ao casamento. Ao final, as assinaturas de
ambos (APRS).
Houve quatro filhos do casamento de Heinrich Doppler e Mathilde Zakrzeski:
3.1 ADOLF DOPPLER, nascida a 05-03-1896 em Porto Alegre/RS e possivelmente falecido criança.
3.2 MARTHA EMÍLIA DOPPLER, nascida a 27-08-1898 em Taquara/RS e possivelmente tenha falecido criança.
3.3 LÍDIA MARIA DOPPLER, n. 30-12-1902, Taquara/RS e fal. por volta de 1982 em Nova Iorque, Estados Unidos. Casou a 09-03-1918 em Taquara/RS com Johann Lothar Behs ou Boes (Bös), ali nascido a 15-11-1895 e fal. 03-05-1963, Porto Alegre, filho de Luís Boes/Böss (n. 04-03-1865, Igrejinha e fal. 20-06-1917, Taquara) e Amália Sander, neto paterno de Heinrich Peter Böes (n. 28-11-1839, Campo Bom/RS e fal. 23-04-1918, Rio da Ilha, Taquara/RS) e de Carolina Charlotte Grün, neto materno, de Friedrich Sander e Carlota Kampf. Por Heinrich Peter Böes, bisneto de Johann Jacob Böes, nascido em 1808 em Nohen, Birkenfeld, Alemanha e de Anna Maria Stahlhöfer (n. Böhl, Manheim-Pfalz, Alemanha) e trineto de Franz Nicolau Behs/Böss/Boes ou Böse e de Maria Elisabeth Catharina Zang, emigrados para o Brasil e chegados em São Leopoldo/RS em 29-12-1825 (a descendência da família Behs vem descrita por Isete Maria Koliver in Taquara do Mundo Novo. Porto Alegre: Pallotti, 1996). 
Lydia Doppler
Pais de um único filho:
4.1 Luiz Henrique Behs, n. 30-09-1919, Taquara/RS e fal. Porto Alegre. Foi comerciante, casando-se a 15-05-1943 em São Leopoldo/RS com Alda Wanda Georg, ali nascida a 02-02-1920, filha de João Roberto Georg e Maria Georg. Pais de 2 filhos: Luiz Henrique Behs Filho e César Georg Behs.
Martha Doppler
3.4 MARTHA DOPPLER, n. 27-08-1902, Gravataí/RS e batizada em Taquara e fal. 03-09-1998, Porto Alegre. Segundo a filha Edite, D. Martha foi dentista prática, saindo de Taquara para Porto Alegre na década de 1920, estabelecendo-se na Rua Ramiro Barcelos. Em Porto Alegre casou-se a 28-07-1928 com Casemiro Brzozowski, nascido a 29-02-1904, Porto Alegre e onde fal. 23-06-1993, filho de Joséf Brzozowski (ferreiro de profissão, n. 1861, Zyrardów, Polônia – terra dos Pufal) e de Pelágia Mientkiewicz (n. Polônia), neto paterno de Piotr (Peter) Brzozowski e Jadwig (Henriette).
Além de Casemiro Brzozowski, Joséf e Pelagia tiveram mais dois filhos: Adela Brzozowski, nascida a 21-04-1906, Porto Alegre e Stanislau Brzozowski, nascido em 22-02-1912, Porto Alegre.
As pesquisas apontam, ainda, que Joséf teria sido casado anteriormente com Florentina Bartoziewicz, nascida em 1864 na Polônia e fal. 05-04-1902, Porto Alegre, de tuberculose, filha de Ludwig Bartoziewicz e Paulina. Deste primeiro casamento houve os filhos: Wanidg, nascida em 1889, Polônia; Joana Brzozowski, n. 1893, Veranópolis/RS (casada em 26-07-1913, Porto Alegre com Stefan Savezzulk); Felícia, n. 1896, no RS; José, n. 20-01-1900, Porto Alegre e Genoveva Brzozowski, n. 27-02-1902, Porto Alegre.
D. Martha e Casemiro tiveram uma única filha de nome Edite Brzozowski, nascida em Porto Alegre.
 ***
FONTES:
* AGRADECIMENTOS: Adolph Gliese, D. Alexandrina Nitzke Wilk; D. Edith Brzozowski; Estácio Nievinski Filho; Gastão Gal; Gilberto Filikoski; Gilberto Magroski; Hugo Egon Petry; Janice do Amaral, Tatiana Jonas Tomazolli, Vanessa Gomes de Campos e Véra Lucia Maciel Barroso.
* BIBLIOGRAFIA:
- ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL (AHRS). Etnias de Alfredo Chaves (AHRS), Porto Alegre: EST, 2000.
- COSTA, Rovílio. Povoadores das Colônias Alfredo Chaves, Guaporé e Encantado, Porto Alegre: EST, 1997.
- Genealogia da Família Campani, disponível em: http://campani.vilabol.uol.com.br/index3.htm
- Índice de sepultamentos do cemitério São José dos Alemães, disponível em: http://cemiterios.genealogias.org/
- KOLIVER, Isete Maria. Taquara do Mundo Novo. Porto Alegre: Pallotti, 1996.
- WEIMER, Günter. Arquitetos e Construtores no Rio Grande do Sul. Santa Maria: UFSM, 2004.
*ARQUIVOS E INSTITUIÇÕES:
- Códice 196, Códice SA-70, do fundo imigração (Arquivo Histórico do Estado do Rio Grande do Sul - AHRS);
- Processos de habilitações de casamento de Veranópolis; livros do 4º Notariado de Porto Alegre; talões dos cartórios do Registro Civil de Porto Alegre e inventários autuados em Porto Alegre (Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul - APRS);
- Livro de registros de batismos, casamentos e óbitos da igreja luterana de Porto Alegre.
- livros de internações e sepultamentos da Santa Casa de Porto Alegre (CHC);
- livros de registros de batismos e de casamentos de Porto Alegre, das igrejas de N. Sra. dos Navegantes, São Pedro e São José dos Alemães, Taquara, Hamburgo Velho, São Leopoldo (Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre - HCMPA).
- Site: http://geneteka.genealodzy.pl/

[1] Segundo o neto Maximiliano Jonas, Emílio Guilherme Jonas seria inglês (Willian Emil Jonas), natural de Londres, cuja naturalidade ocultava.

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