quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Poesias de Mário da Silva Brasil

Poesias de Mário da Silva Brasil



                               Desde julho de 2008 venho veiculando neste blog algumas poesias do meu bisavô Mário da Silva Brasil, as quais foram escritas em sua grande maioria na década de 1910, na cidade de Porto Alegre. Muitas delas foram publicadas nos jornais da época, já outras ficaram registradas em seu caderno.
              Para que as obras de Mário da Silva Brasil não fiquem no esquecimento, disponibilizo mais uma de suas poesias, preservando-se a escrita da época:

Ao Amigo
(Ao amigo Quincas)


Amigo! é a palavra doce e pura
Que dá conforto ao triste desgraçado!
Amigo! oh, meiga e santa creatura
Que anima ao infeliz desamparado!


Amigo! vai até a sepultura
Si perde quem lhe foi affeiçoado!
Amigo! participa da amargura
Daquelle que é por elle tanto amado!


Amigo! é uma barca salvadora
Nas cruéis tempestades desta vida!
Amigo! é a nossa arma defensora


Na batalha julgada então perdida!
E enfim é amigo, o laço de união
Que nos enche de affecto o coração!


Santa Maria, 5-7-1907

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Famílias Portuguesas nas Missões (Machado)

FAMÍLIAS PORTUGUESAS NAS MISSÕES
Família MACHADO

[atualizado em 1º/04/2012]
***
Autoria: Zélce Mousquer
[com acréscimos de Diego de Leão Pufal]

***

RICARDO JOSÉ MACHADO, falecido a 19.10.1852 (?) e Margarida Constância da Silva Moraes, falecida em Santo Ângelo/RS (inventário autuado em 1873 - APRS) aos 60 anos, em 20.05.1872, moradores em São Luiz Gonzaga. Margarida foi filha de Pedro Antônio de Moraes (nascido em Rio Pardo/RS e fal. a 07.04.1848 em Cachoeira do Sul/RS) e de sua 2ª esposa Constância Máxima ou Maria da Silva (casados em Rio Pardo/RS a 05.11.1807, tendo ela nascido em Viamão ou Gravataí/RS e fal. 22.8.1842, Cachoeira do Sul/RS), neta paterna de Antônio de Morais (batizado a 11.06.1736 na freguesia de N. Sra. da Assunção, ilha de Santa Maria, Açores e falecido a 24.10.1798 em Porto Alegre/RS; casado a 20.01.1766 em Rio Pardo/RS; filho de Manuel de Morais e Margarida de Souza) e de Maria da Trindade (bat. 05.07.1752, Rio Grande/RS; filha de Caetano de Souza Nunes e Paula Maria Cardoso), neta materna de Antônio Moreira da Silva e Isabel de Souza.

#OBS: A descendência de Ricardo José Machado e Margarida Constância da Silva Moraes passaram a integrar a família de Antônio de Moraes e Maria da Trindade, das Famílias Portuguesas nas Missões, publicado em 1º/4/2012.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poesias de Mário da Silva Brasil

Poesias de Mário da Silva Brasil 



                               Desde julho de 2008 venho veiculando neste blog algumas poesias do meu bisavô Mário da Silva Brasil, as quais foram escritas em sua grande maioria na década de 1910, na cidade de Porto Alegre. Muitas delas foram publicadas nos jornais da época, já outras ficaram registradas em seu caderno.
                                Para que as obras de Mário da Silva Brasil não fiquem no esquecimento, disponibilizo mais uma de suas poesias, preservando-se a escrita da época:



Num Túmulo


Eis aqui, mãe teu filho tão amado
Que chóra em tua santa sepultura,
Soluçando mil prantos de amargura:
As lembranças que tenho do passado


Conserto o coração despedaçado
Por ver a tua triste desventura,
Oh doce, meiga e santa creatura
Que já inerte repousas ao meu lado.


Mas dizem que as lágrimas do pranto
Resvaladas na face decorada
De teu filho que agora soffre tanto?


São gotas crystallinas que derramo
P'ra orvalhar-te essa campa abençoada
E provar-te, minha mãe, quanto te amo.


Santa Maria, 8-8-1909; publicado no Jornal Popular.

domingo, 21 de novembro de 2010

Italianos no RS: os Giordani

Italianos no RS: os Giordani (Porto Alegre)

[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: PUFAL, Diego de Leão. Italianos no RS: os Giordani (Porto Alegre), in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/]

Autoria de Diego de Leão Pufal
[publicado em 21/11/2010]
[atualizado em 04/12/2018]

Vários ramos da família Giordani emigraram da Itália para o Brasil, mas aqui vou tratar de um estabelecido na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, proveniente da cidade de Conegliano, no Vêneto.
No dia 16 de abril de 1889 chegaram[1] na Colônia de Alfredo Chaves, atual Veranópolis, na Serra Gaúcha:
·        Francesco Giordani, 52 anos;
·        Giustina, 38 anos [esposa];
·        Augusto, 10 anos [filho];
·        Vicenzo, 6 anos [filho]
·        Giácomo, 3 anos [filho]
Poucos anos depois a família mudou-se para Porto Alegre, possivelmente em busca de novas oportunidades. Fixou-se no 4º Distrito, região norte da cidade, local em que há pouco se iniciavam as indústrias e conhecido reduto de estrangeiros, notadamente italianos e poloneses.
Ali os Giordani se estabeleceram com comércio, deixando descendência, à qual passo:
***
1. FRANCESCO GIORDANI, nascido no ano de 1847 em Conegliano, Vêneto, Treviso, Itália, onde deve ter casado em meados de 1877 com GIUSTINA BRAIDO, ali nascida em 1851 e ambos falecidos no Rio Grande do Sul. Foram pais, ao menos, de três filhos:
2-1 AUGUSTO ATÍLIO GIORDANI, nascido em 1879 em Conegliano, Itália, e falecido a 13/11/1953 em Porto Alegre, na Rua Quintino Bocaiúva n.º 818, sem testamento, viúvo, comerciante aposentado. Casou na igreja de N. Sra. da Conceição, em Porto Alegre (livro 1-83), a 18/11/1899, com MARIA JOANA BORSOI, nascida em 1880 em Carlos Barbosa/RS, e falecida a 07/01/1927, Porto Alegre, filha dos italianos Marco Borsoi e Luigia Guerra – casal com larga descendência.
Em 1901 Augusto e esposa residiam no Passo da Areia, em Porto Alegre. Por ocasião do inventário de Augusto Atílio (processo n.º 132, 2º cartório cível de Porto Alegre, autuado em 08-02-1954, APRS), consta que residia à Rua São Salvador, n.º 237, Porto Alegre. Deixou os seguintes bens:  um casebre de madeira, em ruínas [sic], à rua São Salvador n. º 237, com suas dependências e terreno, adquirido de Jacquelina Ribeiro Mattos, e Cr$30.000,00 na Caixa Econômica.
Augusto e esposa tiveram quatro filhos:
3-1 Victorio Francisco Giordani, nascido a 18/10/1901, Porto Alegre, batizado a 01/12/1901 na igreja de N. Sra. dos Navegantes (lv. 2-17) e falecido a 16/08/1965 em Porto Alegre (cemitério São João). Ali casou com Maria Pedrazzani, nascida entre 1903/1905 em Cachoeira do Sul/RS e falecida em Porto Alegre, filha de Francesco Giovanni Pedrazzani (nascido a 01/10/1870 na cidade de Milão, batizado na igreja de Santa Maria Incoronata e falecido a 23/04/1955 em Cachoeira do Sul, de senilidade, onde também casou a 12/09/1903 – Francesco emigrou da Itália estabelecendo-se em Cachoeira do Sul, onde foi ourives e residia na Rua Milan Kras) e de Clarinda Gonçalves de Carvalho (nascida em 1880 em Cachoeira do Sul, onde faleceu depois de 1955, neta paterna de Francesco Pedrazzani (nascido por volta de 1845 em Milão, onde faleceu em 1886 – era ferreiro e residia na rua “Corso Garibaldi n.º 125”) e Maria Turconi (nascida cerca de 1850 em Milão, onde faleceu depois de 1903), neta materna de Joaquim Venâncio de Carvalho e Ambrosina Gonçalves.
Victório Augusto foi contador; em 1955 residia na Rua São Pedro, n.º 828. 
Victório Augusto Giordani dá nome a uma rua em Porto Alegre, cuja exposição de motivos levada pelo Vereador João Dib à Câmara de Vereadores desta Cidade, assim dispôs:
 "Uma das suas maiores glórias e mesmo razão para tudo fazer por Porto Alegre, era ser filho de Augusto Atílio Giordani e Maria Joana Borsoi Giordani, pioneiros do Bairro Passo da Areia, hoje Cristo Redentor. Por seus estudos no colégio das Dores, onde galgou degrau a degrau até formar-se economista.Casado com Maria Pedrazzani Giordani, formou um par a serviço de várias campanhas beneficiente-religiosas, organizadas na Paróquia São Geraldo, onde por diversas vezes foi festeiro. Homem sempre voltado para as obras criadoras desta Capital, foi um dos fundadores da Cooperativa dos Produtores de Leite; foi o primeiro gerente do Entreposto do Leite - a atual CORLAC. Com seu espírito de comunidade, foi Presidente, por muitos anos, da Associação dos Antigos Alunos La Salistas. Como não lhe faltava tempo para o esporte, exerceu a Gerência do Joquei Clube do Rio Grande do Sul por quatorze anos, e as funções de Administrador da construção do Hipódromo do Cristal. Quando foi fundada a Associação dos Amigos do Bairro do 4º Distrito, lá estava o seu nome entre os demais fundadores; participou ativamente na Exposição-Feira do Hospital da Criança Santo Antônio. Foi presidente do Conselho Deliberativo e membro de Diretoria por muitas gestões da Sociedade Orgulho do 4º Distrito, conhecida por Sociedade Gondoleiros. Quando esteve em Santo Antônio da Patrulha, foi o amigo, o comerciante, o industrialista, o agente bancário e o fundador do Esporte Clube Jahú; deste foi presidente por muitos anos [...]." 
Lembrança da Missa de sétimo dia de Victório Francisco Giordani
fonte: arquivo pessoal de Diego de Leão Pufal
Victório e Maria foram pais de:
4-1 Wilmar José Giordani, n. 19/02/1927, Porto Alegre, onde faleceu a 31/10/1927.
4-2 Walmir Francisco Giordani, n. 23/09/1927, Porto Alegre, onde faleceu a 04/06/2000. Ali casou a 12/02/1953, na igreja São Geraldo, com Julieta Corrêa Pufal (Julietinha), n. 09/10/1930, Porto Alegre e fal. 20/12/2007, filha de João Luiz Pufal e Julieta Corrêa Pufal [meus bisavós – v. neste blog: http://pufal.blogspot.com/search/label/Pufal].
Julieta Corrêa Pufal e Walmir Giordani
Porto Alegre, 1953.
Walmir e Julieta foram comerciantes no 4º Distrito em Porto Alegre, estabelecidos na esquina da Avenida São Pedro com a Av. Bahia, durante décadas, com a Livraria Mundial. O casal deixou três filhos: Paulo Roberto, Josiane Rita e Marcelo, e quatro netos: Tiago, Carolina, Laura e Giovanna.
3-2 Roberto Francisco Giordani, batizado a 24/06/1905 com cinco meses na capela de São João do Passo da Areia em Porto Alegre (Igreja dos Navegantes). Por não constar no inventário paterno, em 1853, creio tenha falecido neste ínterim e solteiro, sem filhos.
3-3 Armando João Giordani, nascido a 01/03/1908 em Porto Alegre, onde batizado a 17/09/1908, na igreja de N. Sra. dos Navegantes (lv. 4-22), e falecido em Santo Antônio da Patrulha/RS. Nesta última cidade casou com Maria de Lourdes Vila Verde, ali nascida em 1911, filha de Victor Vila Verde de Jovina Aguiar. Armando foi comerciante em Santo Antônio da Patrulha.
3-4 Augusto Arthur Giordani, n. 09/11/1910, Porto Alegre, e bat. 27/01/1912, na Igreja de N. Sra. das Navegantes (livro 5-82). Casou a 16/07/1932 na igreja de São João Batista do Passo da Areia com sua prima Maria Luiza ou Marieta Bernardi, nascida a 21/10/1912, Porto Alegre, filha de Bartolomeu (ou Bertolino) Bernardi e Otília Borsoi [esta filha de Marco Borsoi e Luigia Guerra, acima citados].
Augusto foi industrialista, residente em Porto Alegre na Rua Quintino Bocaiúva, n.º 818. De seu casamento encontrei dois filhos: Tito Lívio e Roberto Giordani.
2-2 VICENZO GIORDANI (no Brasil: Vicente Giordani), nascido em 1883 em Conegliano, Itália e falecido em Porto Alegre/RS. Casou a 06/07/1901 na igreja N. Sra. dos Navegantes (livro 1-6) com Maria Faquinello ou Giachinello, n. 1884/1885, Itália, filha de Andrea F. e Giovanna (Joana) Biaggio. Pais de sete filhos, todos batizados na igreja de N. Sra. da Conceição:
3-1 João Luiz Giordani, n. 01/08/1903, Porto Alegre, onde faleceu em 24/08/1996. Casou com Irma Eisenhut, deixando descendentes em Porto Alegre.
3-2 Augusto Giordani, n. 24/04/1905, Porto Alegre.
3-3 Adolfo Afonso Giordani, n. 11/02/1907, Porto Alegre, onde se casou com Luiza Pazeto, filha de Marino Francisco Pazeto e Elisabeth Barbieri.  Com descendentes em Porto Alegre.
3-4 Olinda Giordani, n. 10/07/1908, Porto Alegre.
3-5 Olga Giordani, n. 12/08/1910, Porto Alegre.
3-6 Onélia Giordani, n.10/02/1913, Porto Alegre, onde casou com Percides Castro Nunes, com descendência.
3-7 Olandina Giordani, n. 23/09/1914, Porto Alegre, onde casou com Alcides Salim Sessim, com descendência.
2-3 GIÁCOMO GIORDANI (no Brasil: Jacob Giordani), nascido em 1886 em Conegliano, Itália. Sem mais notícias.


[1]  COSTA, Rovílio (e outros). Povoadores das Colônias Alfredo Chaves, Guaporé e Encantado, EST ed. 1997, p.804.

domingo, 17 de outubro de 2010

Franceses no RS: os Lacroix (1)

   Franceses no RS: os Lacroix (1)


Hoje veiculo parte de um ramo da família Lacroix emigrado para o Brasil, proveniente do Baixos-Pirineus, [atual Pyrénées-Atlantiques], no “País Basco”, no sudoeste da França.
Dois irmãos vieram para o Brasil, Pierre Jean Lacroix e Cattarina Lacroix, possivelmente via Uruguai ou Argentina, considerando-se os inúmeros com o mesmo sobrenome que lá desembarcaram.
Pedro João Lacroix (no Brasil) se estabeleceu na cidade de Rio Grande, onde foi casado duas vezes, não deixando, contudo, descendente. Graças ao inventário dos bens por ele deixados é que se pode saber os nomes de seus pais e irmãos, bem assim o local em que nasceram, pois nele constam as certidões vindas da França.
Afora esse ramo, ao menos outro emigrou também para o Brasil, mas se radicou na fronteira gaúcha, na cidade de Itaqui. Trata-se de Marcellino Domingos Lacroix, cuja descendência será tratada oportunamente.
Passo, assim, à genealogia:

1. JEAN LACROIX, n. 1800, França, e fal. 02/04/1862, em Espès, Undurein, Baixos-Pirineus, França. Casou a 04/06/1822, Abense-de-Bas, Baixos Pirineus, França, com Maria Sallaberry, n. França, e fal. 16/11/1876, ambos em Espès, Undurein, Baixos-Pirineus, França. Em 1828 Jean contava 28 anos, exercendo emprego em D´Abeuse de Bas, residente em sua casa de Lacroix dita Chunchur (sic). Pais de:
2.1. JEAN PIERRE LACROIX, n. 12/01/1828 na casa de Lacroix, dita Chunchur. Em 1895 cultivador, domiciliado em Berrogain-Laruns, Mauleón.
2.2. PIERRE JEAN LACROIX (= Pedro João Lacroix), n. 22/04/1835, Espès, Undurein, França, e fal. 18/05/1895, Rio Grande (inventário, proc. 373, maço 12, 1896, cartório do cível de Rio Grande, APRS), sendo seus herdeiros, seus irmãos. Consta que emigrou para a América aos 18 anos, portanto, em 1853.
Pedro João casou a primeira vez com Maria José da Cunha Amaro, n. Rio Grande, onde faleceu a 12/05/1886 (inventário, proc. 217, maço 06, ano 1887, 2º cartório cível de Rio Grande, APRS), filha de José da Costa Amaro e Ana Zeferina. Casou em segundas núpcias a 25/10/1887 com sua cunhada Ana Zeferina da Cunha Amaro, n. Rio Grande, filha de José da Costa Amaro e Ana Zeferina.
As filhas de Pedro José e esposa faleceram ainda criança, ficando sem descendentes. Assim, por ocasião do falecimento de Maria José, foram herdeiros seus irmãos:
  •    Manuel da Cunha Amaro, 37 anos, residente na Argentina, capitão, c/c Victória;
  •     Ana Zeferina da Cunha Amaro, 38 anos, c/c Pedro João Lacroix em 25/10/1887;
  •     Teresa da Cunha Amaro, 35 anos;
  •      Marçal da Cunha Amaro, 26 anos, solteiro, tenente.
Pedro João gerou a:
3.1 Ana Lacroix, n. 22/04/1871, bat. 27/08, Rio Grande, onde faleceu antes de 1886.
3.2 Julieta Lacroix, n. 10/05/1875, bat. 25/12, Rio Grande, onde em 1886 já era falecida.
2.3. CATARINA LACROIX, n. 24/07/1838, Espès, Undurein, França, e já fal. em 1895. Casou com João Egídio das Neves, em 1895 residente no Rio de Janeiro. Pais de:
                  3.1. Egídio das Neves, em 1895 residente na Argentina.       
2.4 BELTRÃO JUSTINO LACROIX, n. 28/08/1842, Espès, Undurein, França, onde faleceu a 25/05/1867.  Residia em Berrogain-Laruns. Ali casou com Maria Anna Peyrot, n. 1839, costureira, gerando a:
3.1. Claire Lacroix, n. 19/04/1867, Caro, França. Em 1895 era costureira. Casou a 28/12/1887 em Caro, Baixos Pirineus, com Pierre Pose, professor público em Laa-Mondraus, França.          

sábado, 16 de outubro de 2010

Alemães no RS: família Fauth - fotografias (2)

 Alemães no RS: família Fauth - 
fotografias (2)
Autoria: Diego de Leão Pufal

***

[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: PUFAL, Diego de Leão. Alemães no RS: família Fauth - fotografias (2)in blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/]

****
[publicado em 16/10/2010]
[atualizado em 10/01/2017]

          Como visto em postagens anteriores, a família Fauth emigrou da Alemanha, chegando ao Rio de Janeiro em 08 de novembro de 1825, enquanto que, na então colônia de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, no dia 04 de fevereiro de 1827.
A família era composta pelo patriarca Philipp Heinrich Fauth, a esposa Anna Maria Bretz e cinco filhos: Lorenz Fauth, Christine Barbara Fauth, Margaretha Fauth, Heinrich Philipp Fauth e Maria Leopoldina Fauth - nascidos entre os anos de 1815 e 1825, na cidade de Kreuznach, Rheinland-Pfalz, Alemanha.
Dos cinco filhos, destaco Heinrich Philipp Fauth, nascido a 29 de julho de 1823 em Kreuznach, Alemanha e falecido a 01 de março de 1899 em Lageadinho, em Taquara/RS (autor do interessante diário publicado neste blog no ano de 2008). Heinrich casou-se a 25 de março de 1842 em Hamburgo Velho, atualmente bairro de Novo Hamburgo/RS, com Elisabeth Schönardie, também alemã de Frettenheim, filha de Johannes Schönardie e Maria Elisabeth Zollinger.
Heinrich Philipp e Elisabeth foram pais de treze filhos: Heinrich, Georg, Katharina, Johannes, Paulina Fauth (casada com Felipe Fischer, meus antepassados), Friedrich Wilhelm, Johann Ignac (João Inácio), Philipp, Friedrich (Frederico), Franz (Francisco), August e Michael (Miguel Fauth), nascidos entre os anos de 1844 a 1871 na colônia de São Leopoldo (São Leopoldo, Hamburgo Velho e Taquara).
A descendência de Heinrich Philipp é hoje bem considerável, a qual pode ser conferida no site http://www.strassburger.us/cgi-bin/geneweb.cgi?b=Strassburger-Fauth-Smeets;lang=pt-br, cuja pesquisa está sendo realizada por Pedro Almiro Fauth.
Hoje, ressalto o ramo de Philipp Fauth ou Felipe Fauth (fº de Heinrich Philipp), nascido a 06 de junho de 1861 em Fortaleza, Taquara, local em que também faleceu a 04 de novembro de 1910, onde foi sapateiro. Ali casou, a 05 de dezembro de 1880, com Emília Spindler, filha de Johann Nicolaus Spindler, natural de Niederhosenbach, Alemanha, e de Catharina Elisabeth Ebert, natural de Waldaubersheim, Hunsrück, Alemanha.
Deste casal descende Ubirajara Fauth Xavier, que me repassou as fotografias abaixo veiculadas:  
O casal Felipe Fauth e Emília Spindler, 
nascidos respectivamente em 1861 e 1862 - fotografia 
passada por Ubirajara Fauth Xavier e por André Antônio Fauth
                            
F1 - Olga Fauth, nascida a 28/01/1882, Fortaleza (Lageadinho), Taquara/RS. Casou-se em Igrejinha/RS com João Carlos Schäfer, filho de Emil Schäfer e Maria Clara Schneider.


F2- Eduíno Teodoro Fauth, nascido a 20/02/1884, Fortaleza, Taquara. Casou com Elisabeth Schäfer (irmã de João Carlos Schäfer).


F3- Ida Fauth, nascida a 08/04/1886, Fortaleza, Taquara, onde casou com Frederico Leopoldo Schäfer (irmão de João Carlos e Elisabeth).


F4- Theobaldo Emílio Fauth, nascido a 25/04/1888, Fortaleza, onde casou com Lisete Fülber.


F5- Emma Fauth, nascida a 07/06/1890 em Fortaleza, onde faleceu a 02/04/1891.


F6- Dealmo Francisco Fauth, nascido a 01/04/1892, Fortaleza. Casou a 13/09/1913 em Hamburgo Velho com Irma Maria Becker, n. 1896, filha de Nicolaus Becker Filho e Hermínia Rick. 
Dealmo Francisco Fauth (à esquerda da fotografia - meados de 1930)
        
      Dealmo Francisco e Irma Maria Becker foram pais de oito filhos:


N1- Elpídio Abílio Fauth, n. 26/08/1914, Mata-Olho, Igrejinha. Casou com Olga Oda Puls. Pais de três filhos: Elaine, Elói e Clair.

Elpídio Fauth e esposa - fotografia de meados de 1935.

N2- Iracema Fauth, n. 23/05/1916, Mata-Olho, Igrejinha. Casou com Alfred Schmitt (descendente de Friedrich Philipp Fischer e Juliana Margaretha Seibert, meus antepassados). Pais de três filhos: Pulcheria, Belonia e Mercedes.
N3- Evaldo Felipe Fauth, n. 28/06/1917, Mata-Olho, Igrejinha. Casou com Elma Hess, pais de duas filhas: Solange e Lorena.
N4 Erica Fauth, n. 07/07/1918, Rochedo, Igrejinha. Casou com Belisário Felipe Schmitt, pais de Romeo e Ernani.
N5- Délcio Bertoldo Fauth, n. 02/09/1920, Rochedo. Casou com Anita Albina Faes, pais de Nadir, Nair, Wilson, Adilson Trajano, Nilza e Nilson Felippe, conforme informações repassadas por Arthur Fauth.
N6- Noemia Fauth, n. 23/05/1922, Igrejinha e fal. 11/01/1946, Porto Alegre.
N7- Silvija Fauth (no batismo Selívia), n. 22/04/1924, Rochedo. Casou com Santo Xavier, gerando a Ubirajara Fauth Xavier.

Silvija Fauth

Ubirajara Fauth Xavier (no colo) com os pais

N8- Ivo Adalberto Fauth, n. 15/05/1926, Taquara. Casou com Ernestina Führ, pais de Núbia.          


F7- Bertoldo Balduíno Fauth, nascido a 02/11/1894, Fortaleza. Casou a 22/06/1918 em Taquara com Rosalina Fülber.


F8- Elvira Fauth, nascida a 06/03/1897, Fortaleza. Casou a 09/11/1918 em Taquara com Fernando Grün.


F9- Jacob Inácio Fauth, nascido a 20/06/1899, Fortaleza. Casou a 12/03/1921 em Taquara com Irma Koetz. Pais de três filhos.


Jacob Ignac Fauth e Irma Kötz, 1921.


F10- Alice Fauth, nascida a 14/06/1901 em Fortaleza. Casou a primeira vez, a 03/07/1920, em Taquara com Adelino Konrath, com quem teve quatro filhos. Alice casou em segundas núpcias com Theófilo Fredolino Schnidger.


Alice Fauth e Fredolino Schnidger
F11- Prudêncio Fauth, nascido a 17/09/1903 em Fortaleza. Casou a 25/07/1927 em Taquara com Alvina Laura Wagner. Pais de três filhos.


Prudêncio Fauth e esposa, em 1927.
            Outras fotografias da família Fauth podem ser conferidas no sítio de Joana Defferrari, no endereço eletrônico: http://www.colono.com.br/

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Alemães no RS: os Schiffner

Alemães no RS: Família Schiffner

À prima e amiga Suzana Dihl.

Autoria de Diego de Leão Pufal

[Esta publicação pode ser utilizada pelo(a) interessado(a), desde que citada a fonte: PUFAL, Diego de Leão. Alemães no RS: família Schiffnerin blog Antigualhas, histórias e genealogia, disponível em http://pufal.blogspot.com.br/]

***
[atualizado em 07/04/2015]
***

LEGENDA:

n. = nascido(a); 
fal. = falecido(a); 
n.p. = neto(a) paterno(a); 
n.m. = neto(a) materno(a); 
c/c = casado(a) com; 
AHRS = Arquivo Histórico do Estado do Rio Grande do Sul; 
APRS = Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul; 
AHCMPA = Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre.

***

A família Schiffner teve início no Brasil com a vinda de Franz Schiffner, sua esposa e sete filhos, chegados na cidade do Rio de Janeiro no dia 26 de abril de 1890, vindos da Alemanha, assim constituída:

·         Franz Schiffner, 41 anos, casado, alemão, com instrução;
·         Albertine, 29 anos, solteira (sic), alemã, idem;
·         Richard, 15 anos, solteiro, idem;
·         Martha, 11 anos, solteira, idem;
·         Georg, 9 anos, idem;
·         Helena, 6 anos, idem;
·         Else, 5 anos, idem;
·         Otto, 4 anos, idem;
·         Tula, 1 ano.

Após, a família saiu do Rio de Janeiro, chegando no Rio Grande do Sul no dia 26 de abril do mesmo ano e, no dia 05 de maio, na hospedaria de imigrantes de Charqueadas[1]. Em seguida, os Schiffner destinaram-se à colônia Barão do Triunfo (São Jerônimo), onde se estabeleceram no dia 07 de maio de 1890, vindos no paquete Rio Grande[2].

No dia 08 de junho de 1890 Franz Schiffner recebeu do Governo Local uma colônia de terras com 300.000m2, casa, ferramentas e sementes, localizada na Linha Alfredo Silveira, na Colônia Aciolli, em São Jerônimo. Em contrapartida, Franz tornou-se devedor da quantia de 209$000 réis.[3]

Nessa localidade a família permaneceu até o ano de 1902, quando o patriarca Franz faleceu. Em seguida, a viúva e filhos destinaram-se à colônia de Mariana Pimentel, Sertão Santana e, depois, Porto Alegre.

Da descendência do casal, segue o que se conseguiu apurar:

1. FRANZ SCHIFFNER (no Brasil: Francisco Schiffner), nasceu no ano de 1849 na Alemanha ou na Áustria[4] e faleceu a 09/07/1902 em Barão do Triunfo[5] (São Jerônimo/RS), filho de Joseph Schiffner e Clara. Franz casou em meados de 1874 na Alemanha com (Francisca) Albertina Berndt, nascida a 15/01/1851 na Alemanha e falecida em Mariana Pimentel/RS, sendo filha de August Berndt e Wilhelmine Krüger, não emigrados para o Brasil.

Após o falecimento de Franz Schiffner, a viúva casou-se em segundas núpcias, em Mariana Pimentel, a 27 de setembro de 1905 com Philipp Storck, nascido a 12/04/1847 na Alemanha, filho de Philipp Storck[6] (n. 12/09/1818, Rheinbaiern, Alemanha e fal. 22/03/1891, Nova Petrópolis/RS) e de Catharina Wagner (n. 12/05/1818, Schwanden ou Salzbach, Alemanha e fal. 22/05/1894, Nova Petrópolis).   
Houve um homônimo de Franz Schiffner em Porto Alegre: Franz Schiffner, doutor, nascido em Winsheim, casado com Margaretha Reinert, pais de três filhos batizados a 02/08/1893 na Igreja Evangélica de Porto Alegre: Katharina Wilhelmine Bertha Schiffner, n. 08/03/1885; Friedrich Karl Paul Schiffner, n. 14/07/1888 e Carla Emma Gabriela Schiffner, n. 12/06/1891.

Houve do casamento de Franz Schiffner e Albertina os filhos que seguem:

2-1 RICHARD SCHIFFNER, n. 1875, Alemanha. Em 1905 contava 31 anos, solteiro.

2-2 MARTHA SCHIFFNER, n. 1879, Alemanha. Em 1905 contava 28 anos, casada, residente em Porto Alegre. Casou com Paul Julius, com quem teve, ao menos, os filhos: Raul Waldemar Julius (n. 16/05/1901, Porto Alegre); Margaretha Georgina Julius (n. 29/03/1908, Porto Alegre) e Hugo Oscar Julius (n. 1º/3/1911, Porto Alegre).

2-3 GEORG SCHIFFNER, n. 30/03/1880, Berlim, Alemanha e fal. 19/02/1963, Porto Alegre/RS. Em 1905, ao casar, era agricultor em Sertão Santana; já em 1907 residente na Linha Victorino Monteiro em Mariana Pimentel, enquanto que, em 1940, era comerciante em Porto Alegre.

Jorge casou, em primeiras núpcias, a 18/02/1905 em Mariana Pimentel[7] com Clara Simchen, nascida a 19/08/1886, Nova Petrópolis/RS e fal. 16/07/1939, Porto Alegre. Clara era filha de Anton Simchen[8] (n. 1853 em Kreibitz, República Checa, casado a 02/01/1878 em São José do Hortêncio/RS[9]) e Carolina Kaiser (n. 1861, Oldenburg, Alemanha), n.p. Johannes Simchen e Theresa Krauspenhaar; n.m. Louis Kaiser[10] e Sophia Gerwert ou Gerber.

Após o falecimento de Clara Simchen, Jorge Schiffner casou-se, em segundas núpcias, em Porto Alegre a 26/11/1940, com a viúva Lúcia Bischoff Michelsen. Lúcia nasceu a 12/11/1912 em Mariana Pimentel e era sobrinha de Clara Simchen, eis que filha de Jacob Bischoff (n. 22/11/1878, Taquara/RS, casado a 18/08/1900 em Mariana Pimentel) e de Olga Simchen (n. 21/05/1880, Nova Petrópolis/RS), n.p. Josef Bischoff e Margaretha Laufer, n.m. Anton Simchen e Carolina Kaiser.

Houve do 1º casamento de Jorge quatro filhos e, do 2º, um, cujos nomes seguem[11]:

3-1 Emil Leopold Schiffner, n. 14/11/1905, Barão do Triunfo e fal. 16/02/1988, Porto Alegre, onde casou a 10/04/1929 com Noêmia Schiell, n. 27/07/1909, Porto Alegre, filha de Gabriel Leopoldo Schiell e Olga Hack. Pais de Lory Schiffner Cardoso.

3-2 Alzira Schiffner, n. 19/12/1907, Mariana Pimentel e fal. 02/01/1989, Porto Alegre, onde casou a 06/12/1930 com Waldomiro Diefenthaler, n. 11/03/1907, Novo Hamburgo e fal. 23/05/1960, Porto Alegre, filho de Karl Adam Diefenthaler e Emma Silberstein. Pais de: Leda Diefenthaler Torino; Lilian Diefenthaler Cabral e Liane Diefenthaler Menalda.

3-3 Rudolfo Schiffner, n. 28/08/1909, Mariana Pimentel e fal. 14/08/1979, Porto Alegre, onde foi comerciante. Casou a 17/09/1932 em Taquari com Amedina Kern Renner, n. 22/10/1911, Taquari, filha de Pedro Kersting Renner e Adolfina Kern. Pais de: Léa Schiffner e Décio Renner Schiffner.

3-4 Waldemar Schiffner, n. 04/06/1913, Mariana Pimentel e fal. Porto Alegre, onde casou, em 1ªs núpcias, a 08/09/1934, com Ilse Gertrud Hildegard Stroschoen Ellwanger, n. 26/01/1915 e fal. 1951, Porto Alegre, filha de Jacob Fernando Ellwanger e Frida Stroschoen. Waldemar casou, em 2ªs núpcias, a 08/01/1952, em Porto Alegre, com Sueli Kohlrausch. Houve do primeiro casamento os filhos: Brigite Schiffner (c/c Ney Nazareno Gadelha Paes Pinto); Marlise Ellwanger Schiffner (c/c Pedro Evangelista Coelho Roxo) e Paulo Ellwanger Schiffner (c/c Suzana da Silva Dihl e pais de quatro filhos: Rodrigo, Eduardo, Mariana e Márcia Dihl Schiffner). Houve do segundo casamento os filhos: Ayrton Schiffner (c/c Maria Tereza Bastian Alves) e Gerson Schiffner.

3-5 Jorge Schiffner Filho (fº do 2º casamento), n. 05/11/1946, Porto Alegre. Casou em Sertão Santana com Ivone Raab, filha de Alfredo Raab e Alzira. Pais de três filhos: Guilherme, Gustavo e Gabriel.

2-4 HELENA SCHIFFNER, n. 1884, Alemanha. Em 1905 contava 25 anos, casada e residente em Barão do Triunfo. Casou com Gustavo Laurenz.

2-5 ELSE SCHIFFNER, n. 1885, Alemanha. Em 1905 estava casada e residente em Barão do Triunfo. Casou com Henrique Kochlen.

2-6 OTTO SCHIFFNER, n. 1886, Alemanha. Em 1905 contava 21 anos, solteiro.

2-7 TULA SCHIFFNER, n. 1889, Alemanha. Em 1905 já era falecida, sem descendentes.





NOTAS:
[1] AHRS, C184, fl. 30v.
[2] AHRS, C196, fl. 114v.
[3] AHRS, SA076A.
[4] Consta em sua certidão de óbito como natural da Áustria. Nos demais documentos, da Alemanha.
[5] Inventário autuado em 21/08/1905 em Mariana Pimentel (proc. 16, ano 1905, cartório de órfãos de Porto Alegre, APRS), tendo sido inventariante a viúva Albertina. O falecido deixou seis filhos, todos maiores e naturais da Áustria, sem bens a inventariar. No processo consta a certidão de óbito de Francisco Schiffner.
[6] Arquivo pessoal de Marco Storck e Heinz Schmidt.
[7] APRS, Habilitação de Casamento de Mariana Pimentel (fundo 1, caixa 06).
[8] Anton Simchen, austríaco, embarcou em Hamburgo na Alemanha no Navio Camões, chegando ao Brasil em 1877, aos 24 anos de idade, tendo desembarcado no dia 18/08/1877 em Porto Alegre, com destino a Nova Petrópolis, Linha Marcondes, lote nº 10 (Fonte: AHRS, C050). No mesmo navio chegou com Anton Simchen a família de seu irmão ou tio Franz Simchen, 49 anos, casado com Brigitte, 54 anos, e os filhos: Franz, 18 anos; Emilie, 17 anos, Julie, 14 anos e Maria, 8 anos, com destino a Nova Petrópolis, Linha Imperial, lotes 85 e 86.
Em 1900, por ocasião do casamento da filha Olga, Anton e a esposa eram residentes na Linha Boa Esperança no Sertão Santana, onde agricultores.
[9] AHCMPA, Igreja Católica de São José do Hortêncio, lv. 3, p. 13v.
[10]  Luiz Kaiser, 27 anos, casado, protestante; Sophia, 24 anos, casada; Carolina, ½ de idade , de Oldemburg; chegaram de Rio Grande em Porto Alegre em 01/11/1861; embarque: vapor Continentista; destino: Santa Cruz. Obs: Flora Steimann. Seguiram em 09/11/1861. Reg. 6335-6337, fl. 209 (Códice 234, publicado pelo Arquivo Histórico do RS, com o título de Povoadores do Rio Grande do Sul (1857-1863), Porto Alegre: EST, 2004, p. 155). Após, a família se estabeleceu em Nova Petrópolis.
[11]  A descendência me foi passada por Suzana Dihl.